Regresso aos anos 90 chamou 36 mil pessoas ao Optimus Alive!10 - TVI

Regresso aos anos 90 chamou 36 mil pessoas ao Optimus Alive!10

  • João Silva
  • Luís Silva (vídeo), Manuel Lino (fotografias)
  • 10 jul 2010, 12:55

Deftones, Skunk Anansie, Manic Street Preachers e Mão Morta - uma geração no palco Optimus

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No segundo dia de Optimus Alive!10, Deftones, Skunk Anansie e Manic Street Preachers deixaram claro que o palco é o seu habitat natural. A aposta nestes três nomes foi ganha através da frescura das actuações - quer se goste, ou não, ninguém os pode acusar de não darem o litro nos seus concertos.

O recinto esteve bem composto com 36 mil pessoas que foram chegando a Algés à medida que a noite foi avançando, ou não fosse este ainda um dia de trabalho. O australianos Jet animaram como puderam os festivaleiros, apenas agarrando a atenção completa da plateia com aquele que continua a ser o seu maior êxito: «Are You Gonna Be My Girl».



Depois dos Moonspell, na quinta-feira, os Mão Morta foram a segunda banda portuguesa a subir ao palco principal do festival. Adolfo Luxúria Canibal e a sua tropa trouxeram o novo disco, «Pesadelo em Peluche», com motivos suficientes para convencerem os fãs. «Teoria da Conspiração» e «Novelos da Paixão» são temas que facilmente permanecerão em futuros alinhamentos daqui a uns anos. Sem surpresas, «Budapeste», «Cão da Morte» e «1º de Novembro» foram pontos fortes nas viagens a álbuns de outros tempos.



Mais de dez anos após a última actuação em solo português, os galeses Manic Street Preachers mataram saudades do nosso país e presentearam os fãs com um concerto que lhes tirou a barriga de misérias. O motivo principal para o regresso da banda liderada por James Dean Bradfield era «Journal for Plague Lovers», álbum com letras escritas por Richey Edwards, músico desaparecido desde 1995.

Houve canções dedicadas ao guitarrista, como «Jackie Collins Existential Question Time», e lembranças das primeiras actuações. «Coimbra, uma cidade louca», recordou o baixista Nicky Wire, falando à plateia sobre a estreia dos Manic Street Preachers em Portugal, em '93.

No vasculhar pelas memórias musicais, a parte best of do concerto incluiu «A Design For Life», «You Love Us» e «If You Tolerate This, Your Children Will Be Next», tema que fechou uma actuação bem conseguida.



Também a viver uma segunda incarnação, os Skunk Anansie mostraram pulso forte no segundo concerto em Portugal no espaço de oito meses. Cumprindo o seu papel na perfeição, Skin foi o centro da atenções, quer pelo visual extravagante e andrógeno, quer pela forma como toma o palco como seu.

Nas correrias de ponta a ponta pelo palco, a vocalista britânica travou «amizade» com um cameraman. E também cantou bem junto do público, literalmente por cima das cabeças dos fãs, apoiando-se nas mãos dos «súbditos», qual rainha egípcia.

«Hedonism» e «Charlie Big Potato», hits que fizeram dos Skunk Anansie campeões de vendas no nosso país, não foram os únicos momentos de comunhão com a assistência. Bem mais recentes, «Because of You» e «Squander» - entre o rock mansinho e a balada acústica - também já fazem parte da playlist de favoritos dos seus seguidores.



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