Leonard Cohen, o espírito de um poeta - TVI

Leonard Cohen, o espírito de um poeta

O lendário cantor canadiano não deixa apenas marcos na música, mas também na poesia

A poesia é um dos principais legados que Cohen nos deixou, ao longo da sua vida, em várias obras literárias e, naturalmente, a acompanhar a sua música.

Cohen publicou o seu primeiro livro de poesia em 1956, O livro do Desejo, e o seu primeiro romance em 1963, O Jogo Preferido. Em papel e na sua voz, habituou-nos a emoções e temas complexos repletos de melancolia, tais como a exploração da sexualidade, da morte, da religião, da solidão, entre tantos outros.

 

O cantor que uma vez disse que entrou na música porque não conseguia ganhar a vida como poeta deixa-nos com uma visão desassossegada da sua vida. Este foi um dos motivos evidentes que o incentivou a escrever e o conduziu ao refúgio das drogas, do álcool e, por fim, da fé budista.

 

 

Kris Kristofferson, seu contemporâneo, chegou a referir que Cohen lhe confidenciou o desejo de ter, na sua lápide, a inscrição de parte de uma das suas famosas músicas “Bird on a Wire”, como uma epifania da sua vida.

Like a bird on a wire, like a drunk in a midnight choir, I have tried in my way to be free."

Houve quem questionasse o porquê de se atribuir o Nobel da Literatura a Bob Dylan e não a Leonard Cohen, tanto que a sua escrita e a sua voz pesada de emoção, apesar de galardoadas com inúmeros prémios e honras, nunca chegaram ao Grammy.

Ainda este ano, Dylan afirmou que o trabalho de Leonard Cohen era “profundo, verdadeiro, multidimensional e surpreendentemente melódico”.

 

 

 

 

 

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