Maré de Agosto: Supernada e Nneka em cartaz

O Festival Maré de Agosto, um dos mais antigos do país, decorre de 23 a 26 de Agosto em Santa Maria, Açores, com músicos de 12 países, que sobem ao palco para concertos «o mais exótico possível».

De acordo com a agência Lusa, «Procuramos trazer todos os anos bandas e sons o mais exótico possível, com muitas fusões, para alargar os horizontes do nosso público», afirmou José Pimental, da Associação Cultural Maré de Agosto, na apresentação da 28.ª edição do festival.

No único palco do festival, instalado junto à Praia Formosa, vão passar diariamente três bandas e um DJ, num total de 16 concertos ao longo dos quatro dias do evento.

Os portugueses Supernada, a nigeriana Nneka, os argentinos Che Sudaka e os alemães Buldogs preenchem o primeiro dia, enquanto no dia seguinte sobem ao palco o brasileiro Hamilton de Holanda e o colombiano Edmar Castaneda, o inglês Charlie Winston, a espanhola Judith Mateo e os holandeses MPS Pilot.

No sábado, 25 de agosto, estão previstas as atuações dos libaneses Rabih Abou-Kalil, acompanhados pelo fadista português Ricardo Ribeiro, dos jamaicanos Bushman e No More Babylon, dos ingleses Crystal Fighters e dos portugueses Bailarico Sofisticado.

A portuguesa Luísa Sobral é a primeira a atuar no último dia do festival, subindo depois ao palco os portugueses Melech Mechaya e os suecos Royal Republic, para o programa encerrar com o concerto dos portugueses Mirror People.

«Todos os anos procuramos marcar a diferença e apostar em artistas exóticos», afirmou José Pimental, acrescentando que o festival apresenta este ano, pela primeira vez, um grupo libanês, os Rabih Abou-Khalil Group.

José Pimental recordou que, apesar da crise, «há seis anos que a organização não aumenta o preço dos bilhetes», que custam este ano 45 euros para os quatro dias.

Os jovens até aos 13 anos têm entrada gratuita e os portadores do Cartão Interjovem pagam apenas 10 euros.

A organização estima que possam entrar diariamente no recinto cerca de 3.200 pessoas, recordando que o festival, que faz quase duplicar a população de Santa Maria, é «um importante dinamizador da economia local».

Durante os quatro dias do festival estará patente na Ermida de Nossa Senhora dos Remédios uma exposição de fotografia intitulada «Ring Portrait», do fotografo português Rui Leal.