Entrevista: Sum 41 regressam com um novo disco

Passaram 10 anos sobre a explosão do fenómeno pop punk que levou os Sum 41 aos lugares cimeiros dos tops com singles como «Fat Lip» ou «In Too Deep».

Depois de quatro álbuns e inúmeras tournées pelo mundo fora, a banda canadiana está de regresso com um novo disco: «Screaming Bloody Murder».

«É simplesmente um álbum pesado, agressivo, sombrio e "rockeiro". Se gostaram do "Chuck" ou do "Does This Look Infected?", o novo álbum é parecido, mas melhor», explicou Steve Jocz em entrevista ao IOL Música.

O baterista dos Sum 41 revelou que a banda nem sequer pretendia fazer um novo álbum, apenas um EP, para poder descansar de anos e anos a lançar discos e a dar concertos. Porém, as novas canções eram «demasiado boas» para não acabarem num longa duração.

«Tudo aconteceu de forma natural. Não decidimos que íamos fazer um álbum, o álbum é que veio ter connosco», afirmou Stevo.

De volta ao seu habitat natural, a estrada, e entre autocarros de digressão e camarins, os Sum 41 não dispensam a inspiração dos clássicos do rock e até de algum hip-hop. As escolhas vão desde os Rolling Stones e Tom Petty até aos AC/DC, Metallica e NWA.

«Começa tudo de forma suave e, cerca de uma hora antes do concerto, as coisas aceleram e tornam-se mais pesadas», explicou o guitarrista Tom Thacker.

A recente passagem pelo Coliseu de Lisboa e Hard Club marcou a estreia em nome próprio dos Sum 41 em Portugal, mas a banda já tinha sido avisada: o público português é mesmo um dos mais barulhentos.

«Só cá estivemos uma vez, em 2003. Acho que tocámos num festival no norte do país (Paredes de Coura). Mas toda a gente com quem falámos disse-nos que o público português é o mais louco e barulhento», disse Stevo.