A imagem que critica a «hipocrisia» dos meios de comunicação social tem a legenda: «Porque é ok mostrar o rabo, mas os seios não? Afogada na hipocrisia dos media sociais» e as hashtags #artforfreedom e #unapologeticb**ch.
#freethenipple, a campanha que luta contra a censura do Instagram, é já defendida por várias celebridades, como por exemplo Scout Willis que em forma de protesto contra a proibição de fotos de nudez nas redes sociais, resolveu andar seminua pelas ruas de Nova York e publicar fotos no Twitter, alertando para a proibição no Instagram.
Legal in NYC but not on @instagram pic.twitter.com/YX9BymV6R6
— Scout LaRue Willis (@Scout_Willis) 27 maio 2014
Na legenda pode ler-se: «Legal em Nova York, mas não no Instagram».
Também a artista Rupi Kaur entrou no debate internacional sobre o que deve ou não ser permitido nas redes sociais, ao publicar fotos de uma mulher totalmente vestida com duas manchas de sangue visíveis (uma na roupa e outra nos lençóis). Por «violar os padrões da comunidade» a fotografia que mostra a menstruação de uma mulher foi removida duas vezes. A imagem acabou por se tornar viral e a censura da rede social acabou mesmo por potenciar o debate e sobre o conteúdo que deve ou não ser censurado.
No post da imagem, a artista justifica a publicação alegando que não quebra as regras da rede social, ao contrário de muitas outras imagens que mostram jovens em roupa interior, muitas menores de idade, em imagens em que as mulheres são tratadas como objectos.
Em comunicado, o Instagram apenas reforçou que as «contas encontradas a partilhar nudez ou conteúdo adulto serão desativadas ou os utilizadores poderão ver o acesso à sua conta interrompido».