Manel Cruz pisa no sábado o palco da Casa da Música, no Porto, com os Supernada, depois do «parêntesis» dos concertos com os Ornatos Violeta.
«Foi como um casamento, só que fixe», assim definiu o vocalista dos Ornatos Violeta hoje, para descrever à Lusa o sucesso que foi o renascer da banda 10 anos depois.
O músico garante que foi uma experiência «muito intensa», mas que «não vivia aquilo sempre», pois foi igualmente «desgastante».
Manel Cruz, Miguel Ramos, Ruca, Eurico Amorim e Francisco Fonseca vão estar na Sala Suggia, no sábado, às 22h30, com o projeto Supernada.
«É um projeto que cede o mínimo possível à parte da subsistência, todos tentámos virar-nos individualmente e transformar aquele espaço num espaço de evasão e de criação», comentou o vocalista dos Supernada.
Depois do sucesso dos concertos dos Ornatos Violeta, Manel Cruz regressa aos palcos com o álbum de estreia dos Supernada, «Nada é Possível», mas os fãs podem esperar «alguns arranjos» e dois novos singles: «Anedota» e «O Meu Livro».
Este concerto está incluído na programação do Optimus Clubbing, que vai ocupar vários espaços da Casa da Música, com espectáculos, DJs, restaurantes, bares e outras atividades.
«Ter uma coisa destas num contexto de crise e no mundo em que vivemos é um privilégio enorme», salientou o artista, que se considera um «privilegiado» por poder fazer render a sua arte, e, com ela, subsistir.
O vocalista dos Supernada garante que voltou à sua «rotina normal» e ao que gosta de fazer.
«Continuar a fazer música, continuar a brincar com os instrumentos e com as pessoas» é o que os apreciadores podem esperar de Manel Cruz, que tem como projeto futuro continuar «ligado à criação artística».
Ornatos Violeta: «Foi como um casamento, só que fixe»
- Redação
- 11 dez 2012, 19:45
Manel Cruz recorda o «parêntesis» dos concertos dos Ornatos nos coliseus enquanto prepara o próximo espetáculo dos Supernada
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