Luís Freire: «Isto é uma maratona, uma guerra grande» - TVI

Luís Freire: «Isto é uma maratona, uma guerra grande»

  • Marco Milho
  • Choupana, Funchal
  • 6 dez 2020, 18:13
Nacional-Santa Clara

Treinador do Nacional após derrota com o Santa Clara

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O treinador do Nacional, Luís Freire, em declarações após a derrota com o Santa Clata, na jornada nove da Liga 2020/21:

«Tanto a nível de oportunidades, de remates, de posse, é tudo equilibrado. Não fomos inferiores ao Santa Clara, tirando os penáltis que fizeram os golos. Eles fizeram três golos, nós fizemos um, mas em termos de oportunidades de golo e remates, basta olhar para aquilo que foi a produção das duas equipas. Até entrámos bem, tivemos logo uma oportunidade de golo, o Santa Clara também tem um remate perigoso antes do golo. Foi um jogo muito aberto, tanto para um lado como para o outro. Jogámos de uma forma mais aberta do que temos feito – temos os dois laterais direitos lesionados –, optámos por jogar com uma equipa aberta e penso que criámos muitas oportunidades de golo, só que é normal que a equipa não se consiga proteger tão bem, porque faltou algum equilíbrio. Mas a minha equipa nunca baixou os braços, criámos várias oportunidades para fazer o 2-2.»

«O penálti, na minha opinião, começa fora da área e acaba dentro, mas aceito a decisão. Sei é que são cinco penáltis em três jogos. Cinco penáltis em três jogos. Dois penáltis novamente em casa. Não estou a dizer que são ou não são, estou a dizer que, se calhar, temos de ter cuidado, porque estamos a cometer demasiadas faltas dentro da área e somos penalizados por isso.»

«Este foi um jogo muito aberto. O golo apareceu primeiro para o Santa Clara, mas podia ter aparecido para o Nacional. Até reagimos bem, mas não conseguimos concretizar. Se é uma questão de eficácia? Também é, sobretudo pelos momentos. Se fazemos o 2-2, era diferente, e tivemos várias ocasiões para o fazer. Tivemos demérito nesse aspeto, porque as bolas têm de entrar para ser golo. Mas a responsabilidade é sempre do treinador, e quero dar uma palavra de confiança aos meus jogadores, de reconhecimento pelo trabalho. Isto é uma maratona, uma guerra grande.»

[Falta de um lateral direito de raiz] «Quem coloca os jogadores no campo é o treinador, e os jogadores dão o máximo para corresponder. Houve um jogo que, ofensivamente, nos correu bem, defensivamente não estivemos tão bem. Há rotinas que se perdem pelas alterações que se fazem, é normal. É pena não termos mais opções ainda, mas penso que os meus jogadores tentaram ao máximo, e estou orgulhoso da forma que reagiram sempre à adversidade. Estou orgulhoso de todos. Os golos aconteceram pela direita, mas podiam ter acontecido pelo meio ou pela esquerda, faz parte. Temos de trabalhar melhor aquele lado, já que estamos mais limitados.»

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