GM e Chrysler podem passar por falência controlada - TVI

GM e Chrysler podem passar por falência controlada

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Obama diz que esta solução pode ajudar a reestruturação

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou esta segunda-feira que uma falência controlada das construtoras automóveis norte-americanas General Motors e Chrysler, poderá ajudar as empresas a conseguirem se «reestruturar rapidamente e a emergirem mais fortes».

Segundo a agência Lusa, possibilidade da falência controlada, através da protecção de credores ao abrigo do capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, foi levantada esta segunda-feira após o grupo de trabalho presidencial ter rejeitado os planos de reestruturação das duas construtoras, por não serem «viáveis».

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Obama descontente com planos dos gigantes automóveis

Domingo à noite o «patrão» da General Motors (GM), Rick Wagoner, demitiu-se a pedido do Presidente Barack Obama, num outro sinal da insatisfação do presidente norte-americano quanto ao comportamento dos «gigantes» automóveis, que alertou ainda a Chrysler que tem apenas um mês para finalizar a fusão com a italiana Fiat.

Barack Obama disse ainda que não iria «tolerar mais más decisões» enquanto as empresas tentam sobreviver através de um «fluxo sem fim de dinheiro dos contribuintes» norte-americanos, e alertou para a possibilidade de retirar o financiamento dado às empresas.

«Estas empresas e esta indústria terão de se ser capazes de sobreviver por si próprias», afirmou Barack Obama.

Viabilidade a longo prazo precisa-se

A apresentação dos planos de reestruturação que assegurem a viabilidade a longo prazo, sua competitividade a nível internacional e a eficiência energética das empresas foi uma das condições exigidas pelo Governo norte-americano para que fossem concedidos empréstimos às duas empresas.

Após a rejeição dos planos das duas empresas, o Governo deu à General Motos mais 60 dias para apresentar novo plano e à Chrysler 30 dias para finalizar o acordo com a Fiat, que daria à Chrysler acesso à tecnologia para construir carros mais pequenos e mais eficientes energeticamente, para além de acesso às fabricas europeias da construtora italiana.

Em troca, a Fiat elevaria para 35 por cento a sua presença na empresa norte-americana e garantiria o acesso às fábricas da Chrysler nos EUA, o que lhe permitiria entrar no mercado norte-americano.
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