O presidente Barack Obama acredita que a falência é o melhor caminho para que a General Motors possa avançar para uma reestruturação e se possa tornar numa empresa competitiva, segundo disseram fontes ligadas ao processo.
Obama está preparado para deixar cair a Chrysler se o terceiro maior fabricante norte-americano não formar uma aliança com a Fiat SpA, revelaram à «Bloomberg» elementos do Congresso, que foram informados sobre a situação da GM e Chrysler antes de o presidente ter dito, há dois dias, que os planos de viabilidade para o gigantes automóveis não eram suficientes.
O presidente deu à GM 60 dias para chegarem a mais cortes e reduções do que o fabricante automóvel propôs no mês passado.
A administração de Obama vê como inevitável uma falência «rápida e cirúrgica» e o próprio presidente exigiu a demissão do administrador da GM, Rick Wagoner.
A falência da GM marcaria a queda de um símbolo empresarial que em 2004 registou lucros de 2,8 mil milhões de dólares e em 1962 chegou a controlar 51% do mercado doméstico.
As acções da GM na Alemanha estavam a negociar a 1.88 dólares às 9h24; os títulos perderam 39% da sua valorização só este ano.
«A posição do presidente não mudou», disse fonte oficial da Casa Branca. «Ele continua decidido a fazer uma reestruturação, sem que a empresa chegue à falência se possível».
GM e Chrysler perto da falência
- Redação
- JF
- 1 abr 2009, 09:41
Obama acredita que o melhor caminho para reestruturar a General Motors é a falência
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