Governo recua: pensões não sofrem corte de 5% - TVI

Governo recua: pensões não sofrem corte de 5%

Idosos

Redução média de 5% seria aplicada a pensões acima de 1.500 euros, mas foi substituída pelo corte nos subsídios

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As pensões da função pública acima de 1.500 euros já não vão sofrer um corte médio de cinco por cento, como estava previsto no Documento de Estratégia Orçamental, apurou esta sexta-feira a TVI.

A medida foi substituída pelos cortes nos subsídios de férias e Natal, para reformados com rendimentos acima de 1.000 euros, anunciada esta quinta-feira por Pedro Passos Coelho, numa declaração ao país.

Ao mesmo tempo, o Governo confirmou este recuo a um dirigente da Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), numa reunião que o ministro das Finanças e o secretário de Estado da Administração Pública tiveram com os sindicatos do sector, no Ministério das Finanças, em Lisboa.

No entanto, este «recuo» só benefica os pensionistas. Quem trabalha na função pública vai acumular, em 2012, o corte nos subsídios com a redução nos salários - corte médio de 5% que já se verificou este ano.

Ao mesmo tempo, progressões, aumentos salariais e promoções ficam congelados.

Assim, os pensionistas e trabalhadores do sector público, com rendimentos acima de 1.000 euros, perdem ambos os subsídios, até, pelo menos, fim de 2013.

Os vencimentos ou pensões situados entre o salário mínimo e os 1.000 euros ficarão sujeitos a um corte, em média, de um destes subsídios.
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