Granadeiro diz que vai definir futuro para PT com «entusiasmo»

Segundo o presidente, o primeiro dia de trabalho pós-OPA começou logo na sexta-feita à noite, imediatamente após verificado o óbito da OPA. «Agora a prioridade é olhar para a frente e projectar a PT no futuro. Começámos a fazer isso na 6ª feira à noite, e continuámos no sábado e no domingo, porque este é um trabalho de empreitada, o de recuperar o tempo perdido que a OPA nos queimou e alguns projectos que a OPA tinha deixado em suspenso».

O presidente da PT acrescenta que há «muitos projectos em mãos e os pilares estratégicos estão bem definidos. Agora temos de organizar os meios para mais activamente atingirmos os objectivos a que nos propusemos dentro das geografias de crescimento que elegemos para afirmação da PT, bem como colocar em prática as reestruturações internas necessárias para tornar esta empresa ágil, muito focada no cliente e muito orientada pela qualidade de serviço».

A empresa tem que ser cada vez mais reconhecida como a de maior confiança para prestar aos clientes os serviços que necessitam nas comunicações na sua vida.

Para Granadeiro o perído pós OPA é «mais complicado, porque há que aproveitar o tempo e recuperar as oportunidades que a OPA nos fez perder e, ao mesmo tempo, assegurar o dia-a-dia da empresa». Portanto, há aqui um «duplex» que efectivamente se traduz num maior esforço e numa maior responsabilidade.

«Mas, tal como vivemos este período com um ambiente de grande dinamismo por parte da estrutura da empresa, dirigentes, quadros, trabalhadores, é com esse entusiasmo e essa capacidade de resistência que eu conto para enfrentar os problemas, definir um novo futuro para a PT e atingi-lo».