"Rui Rio preenche os requisitos que todos ansiamos num político” - TVI

"Rui Rio preenche os requisitos que todos ansiamos num político”

    Manuela Ferreira Leite
  • SL
  • 18 set 2019, 22:39

No seu comentário semanal de atualidade política, na 21.ª Hora, Manuela Ferreira Leite garantiu o presidente do PSD "é uma lufada de ar fresco" na política e que Costa terá de especificar o que pretende fazer "caso ganhe sem maioria absoluta" e se "vai buscar empecilhos para formar governo”

No seu comentário semanal de atualidade política, na 21.ª Hora, Manuela Ferreira Leite garantiu que, no debate entre Costa e Rio de segunda-feira, ficaram bem explícitas as diferenças entre os dois candidatos a primeiro-ministro e que a prestação do presidente do PSD surpreendeu.

Apreciei especialmente a prestação dele, mas acho que não é uma opinião única. Foi generalizada. Rui Rio preenche os requisitos que todos ansiamos num político”, começou por dizer a comentora da TVI. “É uma lufada de ar fresco. Não diz fantasias, não engana e é uma pessoa muito bem preparada. Especificou o que foi bem feito, e em que havia potencial para fazer melhor”.

A ex-ministra da Educação disse ainda que há que apontar os pontos em que o Governo atual esteve bem e naquilo em que errou, como por exemplo, quanto ao “esforço fiscal, estamos no maior de sempre”. Para Manuela Ferreira Leite, este indicador é especialmente importante porque, “assim a economia não cresce”.

Apontou também falhas claras ao SNS, com o qual “ninguém está satisfeito”, para além da dificuldade que se apresenta para qualquer investidor “investir numa completa incógnita”, uma vez que o primeiro-ministro garante que só falará de PPPs “na próxima legislatura”.

Para a comentadora da TVI, é também importante saber o que Costa pretende fazer “se não ganhar com maioria absoluta: tem de falar sobre a solução”. Isto porque o “ficámos a saber nas eleições passadas que ganhar não significa ser primeiro-ministro” e o líder do PS já chamou “empecilhos” aos partidos que o apoiaram.

Pergunto se o primeiro-ministro, caso ganhe sem maioria absoluta, vai buscar empecilhos para formar governo”, afirmou a comentadora, acrescentando que é preciso saber se vai “sacrificar o país com irresponsáveis e empecilhos à frente do governo e pôr o interesse partidário acima do interesse do país”.

Houve ainda tempo para falar sobre o polémico caso das golas inflamáveis. A ex-ministra da Educação encerrou o tópico dizendo que há um “ponto comum nos partidos socialistas: não assumirem os erros”.

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