«Se neste ano, ou em qualquer ano orçamental, as novas receitas ultrapassarem a despesa (tirando os juros) cria-se aqui uma margem para reduzir um pouco a dívida pública», afirmou o comentador. A concretizar-se aquilo que a ministra das Finanças anunciou, (…) «isto é o início da mudança de trajetória da dívida: até agora tem sido sempre a subir e, se isto se concretizar começa a descer, embora ainda não a uma velocidade que o Tratado Orçamental nos impõe», sublinhou.
O comentador referia-se às afirmações de Maria Luís Albuquerque de que «este é um ano de novas conquistas». Nas contas do Executivo, em 2015 défice será inferior a 3%, o rácio da dívida pública de 123,7% do PIB e o ajustamento orçamental prosseguirá em paralelo: o PIB deverá acelerar para 1,5%, através de um aumento da procura interna e procura externa líquida, a taxa de desemprego deve situar-se nos 13,4%, «mantendo a trajetória descendente».