Depois do anúncio, surgiu o desmentido, por “lapso” do governante, mas para a comentadora é a necessidade que tem a coligação de apresentar o governo como um governo de sucesso, no país das maravilhas.
Na rubrica “Sobe e Desce” da 21ª Hora da TVI24, Constança Cunha e Sá considerou ainda que a vitória folgada do Syriza nas eleições gregas de domingo foi surpreendente, mas sublinha a alta taxa de abstenção que se verificou no sufrágio.
A descer: Passos Coelho
“É a necessidade da coligação de apresentar o país e o governo como governo de sucesso. É o pais das maravilhas, onde o emprego está a subir, a dívida esta a diminuir (que não esta, esta maior do que nunca). É um discurso que não cola com a realidade do país e realidade dos portugueses”
A subir: Alexis Tsipras
“Teve de facto uma vitória folgada, que permitiu manter a aliança com os gregos independentes. Há aqui um problema: acho que passou a campanha a dizer “eu tentei”, mas o preço da tentativa foi muito caro. Talvez por isso houve uma abstenção tão grande”