Aviso sobre agências de rating "é sinal vivo do discurso do medo" - TVI

Aviso sobre agências de rating "é sinal vivo do discurso do medo"

    Constança Cunha e Sá
    Constança Cunha e Sá é formada em Filosofia pela Universidade Católica de Lisboa. Antes do jornalismo, foi professora de filosofia. Começou a sua carreira de jornalista na revista Sábado e um ano depois integrou o jornal INDEPENDENTE. Foi aqui que se revelou o seu estilo jornalístico, tendo assinado uma coluna de opinião no jornal. Foi ainda Diretora-adjunta e Diretora do INDEPENDENTE. Ainda nos jornais foi redatora-principal no Diário Económico. Depois da imprensa escrita integrou a TVI como Editora de Política e mais tarde como jornalista e comentadora. Escreve semanalmente no jornal I, com a coluna de opinião «FEIRA DA LADRA», anteriormente escreveu no Jornal de Negócios, Público e Correio da Manhã. Na TVI24 modera o programa A PROVA DOS 9 às 5ªas feiras, e tem o seu espaço de opinião diário às 21h00.

Constança Cunha e Sá considera “inaceitável do ponto de vista democrático” o aviso deixado pelo primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, sobre as agências de rating, na apresentação do programa eleitoral da coligação

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Constança Cunha e Sá considera “inaceitável do ponto de vista democrático” o aviso deixado pelo primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, na apresentação do programa eleitoral da coligação. Passos Coelho afirmou que “as agência de rating estão à espera do resultado das eleições” e que este poderá ditar um prémio para o país.

A comentadora afirmou, esta quarta-feira, na TVI24, que se trata de “um sinal vivo do discurso do medo”.

“É uma frase extraordinária proferida pelo primeiro-ministro e até estranho a posição não ter pegado nisso. É o sinal mais vivo do discurso do medo. Há cada vez uma noção mais difusa da democracia. Passos Coelho diz que há uma ameaça externa que paira sobre os portugueses. Se votarem mal vão ter um castigo por isso.”


Para Constança Cunha e Sá “é grave ameaçar os portugueses com a pressão externa”. Mais, a comentadora não entende por que é que o país ainda não recebeu nenhum prémio se foi tão cumpridor como o Executivo diz.

"Segundo o Governo vivemos num país maravilhoso, mas o nosso rating é lixo. Não se percebe por que é que esse prémio ainda não foi dado, uma vez que nos portámos tão bem."


Quanto ao programa eleitoral em si, a comentadora da TVI24
considera que se trata de "um programa sem ambição política nenhuma" e que uma das medidas é "um delírio": "colocar Portugal, a longo prazo, entre os dez países mais desenvolvidos do mundo".

 
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