Miguel Sousa Tavares considera que "a situação está dramática para o setor do turismo em Portugal" por causa da pandemia de Covid-19, mas que "há uma certa histeria na forma como reagimos às posições dos governos estrangeiros". Esta segunda-feira, o editor e comentador do Jornal das 8 da TVI disse, de resto, que "a aposta no turismo de massas é errada" e que o cenário que existia antes da pandemia não vai voltar rapidamente.
Se alguém acha que as coisas vão voltar a ser iguais rapidamente, que vamos ter o mesmo número de gente a viajar de avião, com a mesma tranquilidade e a mesma aposta no turismo de massas está errado."
O comentador da TVI referiu um estudo recente do Ministério da Economia que indica que "a aposta no turismo de massas é uma aposta errada" para depois reiterar que "devemos ir para uma aposta num turismo mais sofisticado".
Não vamos voltar a ter 25 milhões de turistas e ainda bem que não vamos porque não é sustentável", vincou.
"O turismo de massas é vulnerável, é vulnerável a uma pandemia, a um atentado, um terramoto... de repentee a galinha dos ovos de ouro desaparece", completou.
Outro dos temas abordados por Sousa Tavares foi a decisão instrutória do processo de Tancos, que o comentador da TVI considera "chocante".
De resto, Sousa Tavares foi perentório: "Está na altura de por fim ao monopólio de Carlos Alexandre no TIC. (...) Já chega".
Para o comentador da TVI o juiz "não tem dado provas de equidistância", "alinha sempre em copy paste com o Ministério Público". Sousa Tavares considera que Carlos Alexandre "devia ter mais contenção e razoabilidade que aqui não mostra".
A estrada de asfalto que foi construída sobre uma duna primária na Fonte da Telha foi outro dos temas em destaque esta segunda-feira. Sousa Tavares criticou o ministro do Ambiente porque o governante "em vez de cancelar a obra e abrir um auto" disse que" vai coordenar" com a presidente da Câmara de Almada "as medidas de integração".