«Cavaco Silva tem de explicar que informação é que Ricardo Salgado lhe deu no segundo encontro, em maio.»
A comentadora considera que as declarações de Cavaco Silva antes do colapso do banco foram «infelizes», quando separou a crise no GES da situação do BES.
«Cavaco Silva estava a par da situação do BES e do GES. A questão que se impõe é quem é que não estava a par, no Governo, na Comissão Europeia, na Presidência da República? Aparentemente toda a gente sabia, só os administradores do banco não sabiam de nada.»
Em relação ao caso Sócrates, Constança Cunha e Sá também comentou uma alegada afirmação do juiz Carlos Alexandre, considerando-a, a ser verdade, «inadmissível». O juiz terá afirmado que a medida de prisão preventiva «não peca por excesso».
«Acho gravíssimo que um juiz considere que a medida mais penalizadora não peque por excesso. Estamos a falar de uma pessoa que ainda não foi acusada. Não é uma frase admissível por um juiz e estou à espera de um