"António Costa marcou esta semana com a apresentação de um programa que apressou a coligação. O programa causou uma enorme preocupação na maioria."
Uma coligação que Constança Cunha e Sá considera ser uma "junção de fraquezas".
"Não há nenhuma sondagem que dê maioria absoluta nem à coligação PSD/CDS nem ao PS e as sondagens que existem dão uma vitória estreita do PS perante a coligação. As sondagens dão resultados desastrosos aos dois partidos (PSD e CDS) separados. Estes perceberam que concorrendo sozinhos iam os dois ao fundo. É portanto uma junção de fraquezas."
Outro sinal da "preocupação" causada pelo cenário macroeconómico do PS é, segundo a comentadora da TVI24, o envio de uma carta do vice-presidente do PSD, Marco António Costa ao secretário-geral socialista. O social-democrata fez 29 perguntas ao líder do PS, pedindo que o partido da oposição apresente os números detalhados da sua proposta e os submeta ao Conselho de Finanças Públicas e à UTAO.
"São perguntas muito concretas e específicas que mostram o incómodo com que este programa esta a ser gerido pela maioria."
Para Constança Cunha e Sá, este "incómodo" deve-se ao facto de o programa socialista constituir uma "austeridade mais leve" e dirigir-se ao eleitorado mais moderado "que está descontente com estes sacrifícios" impostos pelo Governo.