Corrupção: "É mau que as propostas surjam a reboque de acusações de partidos extremistas" - TVI

Corrupção: "É mau que as propostas surjam a reboque de acusações de partidos extremistas"

    Constança Cunha e Sá
    Constança Cunha e Sá é formada em Filosofia pela Universidade Católica de Lisboa. Antes do jornalismo, foi professora de filosofia. Começou a sua carreira de jornalista na revista Sábado e um ano depois integrou o jornal INDEPENDENTE. Foi aqui que se revelou o seu estilo jornalístico, tendo assinado uma coluna de opinião no jornal. Foi ainda Diretora-adjunta e Diretora do INDEPENDENTE. Ainda nos jornais foi redatora-principal no Diário Económico. Depois da imprensa escrita integrou a TVI como Editora de Política e mais tarde como jornalista e comentadora. Escreve semanalmente no jornal I, com a coluna de opinião «FEIRA DA LADRA», anteriormente escreveu no Jornal de Negócios, Público e Correio da Manhã. Na TVI24 modera o programa A PROVA DOS 9 às 5ªas feiras, e tem o seu espaço de opinião diário às 21h00.
  • BC
  • 9 dez 2019, 21:55

Constança Cunha e Sá comenta o pacote de medidas contra a corrupção apresentado pelo Governo e as reuniões do ministro das Finanças com os partidos para apresentar as medidas do Orçamento do Estado para o próximo ano

No seu espaço de comentário na 21.ª Hora, Constança Cunha e Sá falou esta segunda-feira sobre o pacote de medidas apresentadas pelo Governo contra a corrupção, que serão agora debatidas por um grupo de trabalho. 

Referindo-se especificamente à delação premiada, Constança Cunha e Sá refere que não se sabe em que moldes a ministra da Justiça quer implementar em Portugal esta medida, que pode ser antidemocrática, como o demonstram os exemplos de Estados Unidos e Brasil. Sublinha que este pacote legislativo de luta contra a corrupção não é mais do que um conjunto de intenções e defende que parece surgir a reboque das acusações de partidos extremistas, que fazem parecer o país "um oásis de corrupção", imagem que não corresponde à verdade.

Sobre o Orçamento do Estado para 2020, e na véspera de o ministro das Finanças se reunir com os partidos, Constança Cunha e Sá diz que ainda não se conhecem medidas concretas do OE, sabe-se apenas o que é que não vai constar do documento, nomeadamente o englobamento dos rendimentos ou os aumentos para a função pública.

Temos tudo chutado para 2021", assinala. 

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