«O quadro já estava mais ou menos traçado antes de ele [Passos Coelho] ir à Assembleia da República, daí que ele não tenha adiantado absolutamente nada hoje [esta quarta-feira, no debate quinzenal]. (…) Mas o essencial está esclarecido: ele [Passos Coelho] não pagou durante cinco anos e não pagou em 2012 (e este é, para mim, o ponto principal porque não pagar em 2012 é decisão, não do cidadão Passos Coelho, mas do primeiro-ministro Passos Coelho», sublinhou a comentadora.
Para Constança Cunha e Sá, «este episódio é daqueles que se colam à pele» porque o cidadão Passos Coelho pede uma compreensão para ele que o primeiro-ministro não tem de todo em relação ao conjunto dos portugueses.
«Como não há português nenhum que não tenha tido (….) um problema com a Segurança Social ou com o Fisco, e toda a gente sabe como a Segurança Social e o Fisco são implacáveis com qualquer cidadão que se deixe enredar nessa teia… Isto é uma coisa que cola à imagem dele [Passos Coelho] e que o prejudica e o fragiliza muitíssimo politicamente», defendeu.
Leia também: Passos lamenta «profundamente» a dívida, mas rejeita «manipulação política»