«Tendo em conta palavras de António Costa, que já disse várias vezes que só entraria em compromissos com o PSD ou o CDS depois das legislativas, eu acho que este dossiê [TAP] tinha todo o interesse em ser adiado para depois das legislativas», afirmou a comentadora no espaço de análise nas «Notícias às 21:00».
Para Constança Cunha e Sá, a questão também está em saber se vai mesmo haver privatização da TAP.
«Porque eu, antes de se saber dos eventuais compradores, tenho muita curiosidade em saber qual é o caderno de encargos», afirmou.
A comentadora sublinhou que o país tem assistido a privatizações «que foram feitas com uma certa opacidade». Sem dar exemplos, Constança Cunha e Sá realçou que o Ministério Público «está a investigar algumas delas».
«E, portanto, esta ideia que se vende a torto e a direito só para ter um encaixe financeiro a curto prazo é bastante complicada. Eu espero que o caderno de encargos [da TAP] seja rigoroso e assegure fatores estratégicos para Portugal», concluiu.