Entrevista de Costa: "Não foi um momento de 'sim senhora, este é o homem'" - TVI

Entrevista de Costa: "Não foi um momento de 'sim senhora, este é o homem'"

    Constança Cunha e Sá
    Constança Cunha e Sá é formada em Filosofia pela Universidade Católica de Lisboa. Antes do jornalismo, foi professora de filosofia. Começou a sua carreira de jornalista na revista Sábado e um ano depois integrou o jornal INDEPENDENTE. Foi aqui que se revelou o seu estilo jornalístico, tendo assinado uma coluna de opinião no jornal. Foi ainda Diretora-adjunta e Diretora do INDEPENDENTE. Ainda nos jornais foi redatora-principal no Diário Económico. Depois da imprensa escrita integrou a TVI como Editora de Política e mais tarde como jornalista e comentadora. Escreve semanalmente no jornal I, com a coluna de opinião «FEIRA DA LADRA», anteriormente escreveu no Jornal de Negócios, Público e Correio da Manhã. Na TVI24 modera o programa A PROVA DOS 9 às 5ªas feiras, e tem o seu espaço de opinião diário às 21h00.

Constança Cunha e Sá considera que líder do PS quis mostrar, na TVI, uma visão otimista dos próximos quatro anos, mas "não se comprometeu muito" com propostas

"Não houve momento de revelação, em que se dissesse, 'sim senhora, é este o homem'" para governar Portugal nos próximos quatro anos. É esta a leitura que Constança Cunha e Sá faz da entrevista de António Costa à TVI, num novo formato de perguntas e respostas, o "Tenho uma pergunta para si", que contou com questões dos cidadãos. 

"Tem uma visão do país muito otimista, em termos abstratos: vai haver mais crescimento, mais emprego, menos défice, menos dívida. Tenta explicar isto através das maiores receitas das famílias, mas do ponto de vista das propostas não se compromete muito"


Com o IVA da restauração sim, mas já se sabia, fez notar a comentadora da TVI, e em relação ao IRS não foi tão longe.  "Compromete-se a não cortar reformas", mas foi "muito prudente em matéria de propostas".

Para Cunha e Sá, o candidato socialista a primeiro-ministro "tentou muito puxar ao voto útil" quando disse que quem quer a continuação da política atual vota na direita e quem não quer só pode votar no PS, "deixando de lado toda a esquerda", notou a jornalista.

 
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