Rui Moreira: "O Reino Unido está a invocar riscos externos, quando o grande risco" é interno - TVI

Rui Moreira: "O Reino Unido está a invocar riscos externos, quando o grande risco" é interno

    Rui Moreira
    Comentador TVI24
  • MJC
  • 4 jun 2021, 22:35

O comentador da TVI24 confessa que não ficou muito surpreendido com a decisão do Reino Unido: é "uma atitude tipicamente inglesa", que é dizer que "o mal vem de fora".

O comentador da TVI24, Rui Moreira, confessa que não ficou muito surpreendido com a decisão do Reino Unido de retirar Portugal da lista verde de países para onde é seguro viajar.

"O que aconteceu no Reino Unido é que houve um súbito agravamento da situação pandémica com um aumento de 40% do número casos de covid-19 no espaço de uma semana", sublinha o presidente da Câmara do Porto, . Isto "atira o país para números que já não eram conhecidos desde março" e levou a uma reação do primeiro-ministro conservador Boris Johnson que Rui Moreira classifica como "uma atitude tipicamente inglesa", que é dizer que "o mal vem de fora".

"O Reino Unido está a invocar riscos externos, quando o grande risco está em Inglaterra."

Esta "é mais uma posição defensiva daquilo que é um fracasso no combate dos ingleses à pandemia", considera Rui Moreira. 

Há um retrocesso no desconfinamento inglês e Portugal acabou por ficar com fava", diz, lembrando que só havia dois países europeus na lista verde do Reino Unido: Portugal e Islândia.

Assim, Rui Moreira acredita que esta decisão foi tomada "mais por razoes endógenas dos ingleses, do que por causa daquilo que sucede em Portugal" e defende que nem o primeiro-ministro nem o ministro dos Negócios Estrangeiros a poderiam ter impedido. "Os ingleses não querem saber da diplomacia portuguesa."

O Porto vai festejar o São João?

No seu espaço de comentário semanal na TVI24, Rui Moreira abordou ainda a polémica em volta dos festejos dos santos populares no Porto.

O autarca explica que aquilo que está a acontecer na cidade não tem comparação com o que eram os habituais festejos dos santos populares: "A Câmara Municipal não promove nem o fogo de artificio nem concertos nem os bailaricos", garante.

No entanto, há cerca de dois meses e meio as associações de divertimentos pediram autorização para realizar alguns eventos na cidade, o que foi permitido na condição de haver um plano de segurança autorizado pela Direção-Geral de Saúde.

Uma vez concedida a autorização da DGS, o executivo camarário disponibilizou três espaços na cidade e concedeu um apoio de 200 mil euros - que foi aprovado por unanimidade.

O evento já está a decorrer e vai prolongar-se por todo o mês de junho. Segundo Rui Moreira os espaços funcionam "entre as 12 e as 22.30, de forma absolutamente tranquila" e cumprindo todas as normas: os espaços têm vedação, álcool gel, medição da temperatura, lotação máxima, uso de máscaras, limpeza frequente.

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