Partilha de dados: "As decisões que tomei resultaram da auditoria", diz Medina - TVI

Partilha de dados: "As decisões que tomei resultaram da auditoria", diz Medina

Fernando Medina

Como consequência, o presidente da Câmara de Lisboa adiantou que o serviço vai ser extinto e o responsável pela proteção de dados exonerado

As decisões tomadas após a polémica da partilha de dados pessoais de manifestantes com embaixadas resultaram da auditoria realizada, apontou Fernando Medina no seu espaço de comentário na TVI24.

O conjunto de decisões que tomei resultam daquilo que hoje é claro da análise que pedi, urgente, da auditoria à situação. A situação é grave, é uma situação que coloca dúvidas e receios legítimos por parte de pessoas que no exercício do seu direito à manifestação enviaram os seus avisos de manifestação à Câmara de Lisboa que depois os reencaminha para outras entidades, disse o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

 

O que acontece é que não só o procedimento não devia ter sido esse, de acordo com normas internas, como também acresce a isso que a partir de 2018, com uma regra mais apertada em relação à transmissão de dados pessoais, devia ter havido outro cuidado relativamente à não transmissão integral dos avisos", adiantou.

Medina disse ainda que agora haverá contacto com os promotores.

Agora, o que vamos fazer é contactar cada uma das pessoas, dos promotores para o qual há hoje comprovação de partilha de dados para que possam fazer uma avaliação de segurança".

Recorde-se que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa pediu "desculpas públicas" pela partilha desses dados, assumindo que foi "um erro lamentável que não podia ter acontecido", mas originou uma série de protestos, da Amnistia Internacional aos partidos políticos.

SERVIÇO DA AUTARQUIA VAI SER EXTINTO 

Como consequência, o presidente da Câmara de Lisboa adiantou que o serviço vai ser extinto e o responsável pela proteção de dados exonerado.

O serviço vai agora passar para a Polícia Municipal.

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