“Só uma população desesperada é que pode dar 61% ao Não” - TVI

“Só uma população desesperada é que pode dar 61% ao Não”

    Augusto Santos Silva
    AUGUSTO SANTOS SILVA nasceu no Porto, em 1956. Doutorado em Sociologia, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e agregado em Ciências Sociais, pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, é professor catedrático desta Faculdade. Investigador integrado no Instituto de Sociologia da Universidade do Porto e associado no Centro de Estudos de Economia e Finanças da mesma universidade, realiza a sua investigação nos domínios da epistemologia e metodologia das ciências sociais, da sociologia da cultura e da teoria política. Membro do Partido Socialista, desempenhou várias funções políticas, entre as quais as de deputado à Assembleia da República e de ministro da Educação, da Cultura, dos Assuntos Parlamentares e da Defesa Nacional. Entre os cargos de gestão universitária que exerceu, contam-se os de pró-reitor da Universidade do Porto e de presidente do conselho científico da sua Faculdade de Economia. Colabora regularmente com os meios de comunicação social, tendo sido colunista do jornal PÚBLICO e da TSF- Rádio Jornal, e sendo atualmente comentador residente no programa POLÍTICA MESMO do canal de televisão TVI24. Tem vários livros publicados. Os três últimos são: Os Valores da Esquerda Democrática: Vinte Teses Oferecidas ao Escrutínio Crítico, Coimbra: Edições Almedina, 2010, 118 pp; A Sociologia e o Debate Público: Estudos sobre a Relação entre Conhecer e Agir, Porto: Edições Afrontamento, 2006; e Projecto e Circunstância: Culturas Urbanas em Portugal, organização, em colaboração com Carlos Fortuna Porto, Edições Afrontamento, 2002.

Comentário de Augusto Santos Silva na TVI24

Augusto Santos Silva defende um acordo o mais rápido possível para manter a Grécia na zona euro.
 
O comentador aponta o "falhanço das políticas de austeridade", que tornou o caso grego num caso “ainda mais dramático” do que o português.
 

 “Só uma população muito orgulhosa, no bom sentido, e desesperada é que pode dar 61% ao Não ao mesmo tempo que os bancos estão fechados, os levantamentos limitados e os pensionistas choram na rua com medo de não receber.”

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