O comentador da TVI, Miguel Sousa Tavares, considerou que será difícil dar como provados alguns dos crimes de que José Sócrates está acusado no Processo Marquês. Para o analista, o facto de o processo estar a ser dirigido pelo juiz Ivo Rosa dificulta a questão, uma vez que o magistrado “gosta de provas diretas”, algo que a acusação parece não ter.
Após a formação do novo Governo, que é o maior de sempre, Miguel Sousa Tavares apelidou o Executivo de “ridiculamente grande”, numa equipa que reúne 70 membros. O analista relembrou que “vai ser preciso fazer uma mesa especial para o Conselho de Ministros”.
Por cada medida do programa do Governo, fez-se uma secretaria de Estado”, afirma.
Outra questão em foco foi a crescente seca no rio Tejo, que Portugal divide com Espanha. Miguel Sousa Tavares entende que deve haver uma maior consciencialização de todos os envolvidos, nomeadamente dos responsáveis governamentais, como o ministro do Ambiente ou os autarcas.
Espanha tem sido um péssimo vizinho em matéria de água”, referiu.
A propóstio do sínodo que se realiza neste mês de outubro no Vaticano, e que tem como tema a discussão da Amazónia, o Jornal das 8 recebeu um padre como convidado. Sérgio Leal falou sobre as várias discussões que estão em cima mesa, explicando o papel da Igreja Católica na questão amazónica, onde proliferam vários ataques ao ambiente e aos indígenas.