“Só se pode aumentar poder de compra reduzindo impostos” - TVI

“Só se pode aumentar poder de compra reduzindo impostos”

Manuela Ferreira Leite, em comentário na TVI24, aplaude redução do IRS proposta por António Costa

Manuela Ferreira Leite aplaudiu, esta quinta-feira, a intenção de António Costa de reduzir o IRS. Na TVI24, a comentadora reconheceu alguns riscos à medida socialista, mas defendeu que o crescimento da economia tem de começar precisamente pela baixa de impostos para possibilitar o aumento do consumo.
 

“Não tendo qualquer Governo instrumentos para aumentar salários, a não ser na Função Pública, o resto da economia não pode decretar que os patrões aumentem os salários, só se poderá aumentar o poder de compra, para que aumente o consumo, através da redução de impostos”, afirmou a comentadora.


No espaço de comentário no programa “Política Mesmo”, Manuela Ferreira Leite voltou manifestar-se contra a redução da Taxa Social Única (TSU).

“Em todo o caso, eu fico satisfeita com o facto de ser pela redução de impostos e absolutamente contra, como já aqui disse, que isso seja através da redução da TSU. Isto é, aquilo que o Estado tem que fazer se quer dar mais rendimento disponível às pessoas tem um instrumento à mão que é reduzir os impostos. Não deverá ter mais nenhum outro instrumento à mão”, defendeu.


Referendo no Reino Unido será “sinal de desconforto” com a Europa


Manuela Ferreira Leite comentou também o resultado das eleições no Reino Unido, em que os conservadores liderados por David Cameron, apontados como vencedores, prometeram fazer um referendo sobre a permanência ou a saída da União Europeia em 2017. A comentadora vê nessa intenção um sinal de que há uma insatisfação generalizada sobre o projeto europeu.


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“Nós tratamos a Grécia como se fosse um paizito que está ali (…) mas esquecemo-nos que há países como o Reino Unido que anuncia que vai fazer um referendo para a sua permanência ou não na UE. E nem sequer é o problema do euro porque eles não aderiram ao euro, é mais por não se sentirem provavelmente muito alinhados com o projeto europeu”, concluiu.
 

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