Marcelo voltou ao lugar onde foi feliz e onde construiu um percurso que o levou à chefia do Estado.
Talvez por conhecer bem os cantos da casa, Marcelo esteve ao seu melhor nível no regresso à TVI.
Foi uma entrada triunfante de alguém que sabe a dimensão da sua influência e, mais do que isso, da sua popularidade. Marcelo Rebelo de Sousa gosta das câmaras de televisão e as câmaras gostam dele. São muito poucas as pessoas que conseguem afirmar-se no espectáculo televisivo, contribuir para o show e manter intacta a sua credibilidade, ou até exponenciá-la. Marcelo consegue-o porque se mantém igual a si próprio. Belém não o transformou. Ele mudou Belém. Reconfigurou a função presidencial e humanizou-a.
Marcelo Rebelo de Sousa reconhece que o papel de comentador é mais fácil do que o de Presidente.
São ambos desafiantes num tempo em que as audiências correspondem ao universo dos cidadãos eleitores. Marcelo sabe-o e, por isso, assegura que não mudará o estilo nem deixará de falar sobre tudo mesmo que, confessa, ao responder esteja muitas vezes a dizer blá, blá, blá. É este o Marcelo que os Portugueses apreciam e é na TVI que a sua meta se mantém acima do milhão e meio de espectadores. Diga o que disser.