Miguel Sousa Tavares analisou, esta segunda-feira, no Jornal das 8 da TVI, a polémica em torno da passagem de Mário Centeno para a liderança do Banco de Portugal. O editor e comentador da TVI disse que "ter sido ministro das Finanças não é um cadastro", nem uma coisa pela "alguém tenha de pagar".
Ter sido ministro das Finanças não é um cadastro, não é uma coisa que alguém tenha de pagar. (...) Não vejo em que é que um período de nojo invalidaria a dita incompatibilidade. Não vejo que uma pessoa por ter sido ministro de um Governo vai deixar de ser independente porque vai para um cargo que exige independência", frisou.
Para Sousa Tavares não há conflito de interesses nesta passagem e a prova disso é, sublinhou, que os partidos que discordam desta passagem não apresentam razões que sejam coincidentes.
O comentador da TVI considera que o travão aprovado no Parlamento é uma "lei ad hominem" que é "inadmissível" e deixou uma questão aos partidos que a aprovaram.
Conhecem alguém mais competente que Mário Centeno para este lugar? Os partidos que querem apresentar uma lei, que é uma lei ad hominem, que é dirigida a uma pessoa, que é uma coisa indadmissível, conhecem porventura alguém mais competente? Indiquem um nome (...) Temos assim tantos Ronaldos a jogar em Portugal?."
As ações de vandalismo sobre estátuas coloniais foi outro dos temas em destaque neste jornal. Miguel Sousa Tavares considera que confundir a luta antirracismo com o derrube de estátuas "é o resultado da imbecilidade e ignorância que anda à solta nas redes sociais".
Confundir a luta antirracismo com o derrube de estátuas de navegadores, descobridores, é o resultado da imbecilidade e ignorância que anda à solta nas redes sociais."