Circulatura do Quadrado: “Marcelo dorme, acorda e ri a fazer política. Tudo é política com o Presidente” - TVI

Circulatura do Quadrado: “Marcelo dorme, acorda e ri a fazer política. Tudo é política com o Presidente”

  • JR
  • 26 dez 2019, 23:59

A mensagem de Natal do Primeiro-Ministro e a preferência do Presidente da República acerca da aprovação do Orçamento do Estado foram os temas em destaque, esta semana

A mensagem de Natal de António Costa, feita a partir da Unidade de Saúde Familiar do Areeiro, foi um dos temas em debate no programa “Circulatura do Quadrado”, esta quinta-feira na TVI24.

Eu sou contra as mensagens de natal dos ministros. O Natal é um tempo de descanso e de dedicação à família. Qual o sentido de aproveitar o quadro para uma declaração política?”, questionou Lobo Xavier, contrastando com a mensagem de Natal de Boris Johnson que, na ótica do comentador, foi “um apelo demorado à liberdade de credo e de culto, valores básicos da humanidade”.

Explicando que uma mensagem dirigida ao Serviço Nacional de Saúde é irrelevante, Lobo Xavier afirmou que não quer “mensagens políticas a interromper rabanadas e celebrações”.

 

Já Jorge Coelho acredita que a mensagem de Natal é importante e não deve necessariamente trazer algo de novo. 

É o que de mais importante se pode dizer aos portugueses”, disse. 

Pacheco Pereira afirmou que a generalidade dos cidadãos está-se “absolutamente marimbando para a mensagem do primeiro-ministro, enquanto não existirem resultados”.

É um ato de propaganda má, não é criativo”, disse, acrescentando que o discurso de Costa e da oposição “foi zero”.

Pacheco Pereira disse ainda que é muito claro a culpa de António Costa na gestão da saúde no seu primeiro mandato.

Temos uma política paupérrima, do ponto de vista criativo e do ponto vista discursivo, não há nem sequer uma metáfora interessante, é zero”, afirmou.

O outro tema abordado foi as declarações do Presidente da República acerca da aprovação do Orçamento do Estado, onde admitiu preferir uma aprovação à esquerda.

 

 Questionado se existe um valor político nesta afirmação, Jorge Coelho afirmou sem hesitações "claro que há!", acrescentando que tudo o que o Presidente faz "incluindo tirar uma selfie", tem um valor político. No entanto, sublinha que "está de acordo com ele" quando o assunto é a estabilidade política do país.

Do lado oposto ficou José Pacheco Pereira, que afirmou que o Presidente se pronunciar sobre as suas preferências políticas "está errado".

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