"Pedro Passos Coelho quer outras reformas, há uma parte do país que não o seguiria" - TVI

"Pedro Passos Coelho quer outras reformas, há uma parte do país que não o seguiria"

    Maria João Avillez
  • HCL
  • 2 jun 2021, 23:25

Maria João Avillez revelou o conteúdo, no seu habitual espaço de comentário, de algumas conversas que manteve com o anigo líder social-democrata

No seu habitual espaço de comentário "Direita ao Assunto", Maria João Avillez analisou o futuro político de Passos Coelho e revelou o conteúdo de algumas conversas que teve com o antigo primeiro-ministro de Portugal.

Foi mesmo a partir dessas confidências que a comentadora da TVI afirma sem sombra de dúvida que Passos Coelho não pondera uma ida às urnas nos próximos tempos.

Pedro Passos Coelho, após a derrota do PSD nas autárquicas de 2017,” tirou ilações e acha que a direita e o centro direita serão mais bem sucedidos sem ele”.

Na perspetiva do antigo líder, “o que havia a fazer no país agora, exigiria para já uma nova perspectiva sobre o que seria um melhor futuro para o país. Reformas e abordagens políticas a que os portugueses não iriam estar interessados”.

Maria João Avillez diz que Pedro Passos Coelho “quer outras reformas, uma maior atenção àquilo que são os verdadeiros problemas do país”. 

“Isso quer dizer que ele não vai voltar, porque somou à sua perspetiva que há uma parte de um país que o cola a um passado de sacrifícios duríssimos”, sublinha a comentadora, destacando que há uma parte do país que não o seguiria na abordagem política que ele tivesse. 

Esta divergência começou a tomar forma e a enraizar-se e ele começou a dizer que o país não quer aquilo que ele quereria”.

Afirmando que há uma parte da direita “horrivelmente sebastianística” que se instalou na espera por Passos Coelho, a comentadora reitera que o social-democrata “não tem receio de voltar às urnas. Não está só disponível para ganhar”.

 

Maria João Avillez destaca ainda que Passos Coelho considera “que o ciclo de António Costa tem de ir até ao fim. As urnas decidirão se esse tempo foi feliz para os eleitores”.

Continue a ler esta notícia