Refugiados: “Europa não percebe que tem que tomar posição política” - TVI

Refugiados: “Europa não percebe que tem que tomar posição política”

    Constança Cunha e Sá
    Constança Cunha e Sá é formada em Filosofia pela Universidade Católica de Lisboa. Antes do jornalismo, foi professora de filosofia. Começou a sua carreira de jornalista na revista Sábado e um ano depois integrou o jornal INDEPENDENTE. Foi aqui que se revelou o seu estilo jornalístico, tendo assinado uma coluna de opinião no jornal. Foi ainda Diretora-adjunta e Diretora do INDEPENDENTE. Ainda nos jornais foi redatora-principal no Diário Económico. Depois da imprensa escrita integrou a TVI como Editora de Política e mais tarde como jornalista e comentadora. Escreve semanalmente no jornal I, com a coluna de opinião «FEIRA DA LADRA», anteriormente escreveu no Jornal de Negócios, Público e Correio da Manhã. Na TVI24 modera o programa A PROVA DOS 9 às 5ªas feiras, e tem o seu espaço de opinião diário às 21h00.

Comentário de Constança Cunha e Sá na rubrica "Sobe e Desce" da 21ª Hora, na TVI24

A comentadora da TVI24, Constança Cunha e Sá, criticou esta quarta-feira a União Europeia, na figura do presidente do Conselho Europeu Donald Tusk, porque até agora o Conselho Europeu ainda não se reuniu sobre a matéria da crise dos refugiados

Na rubrica “Sobe e Desce” da 21ª Hora da TVI24, Constança Cunha e Sá decidiu esta quarta-feira não apontar nenhuma seta a subir, mas sim definir outra a descer.

A comentadora criticou as declarações da ministra da Justiça, corroborando as declarações do primeiro-ministro no fim-de-semana, sobre os lesados do BES. Para Constança Cunha e Sá é inconcebível que Paula Teixeira da Cruz considere que uma subscrição pública  é uma alternativa muito séria que não compromete o sistema e que permite aos cidadãos mais desfavorecidos terem acesso gratuito aos tribunais.
 
A descer: Donald Tusk

“Nós estamos a assistir agora áquilo que já assistimos na crise grega, em que se procura empurrar as decisões [sobre os refugiados] para os ministros sectoriais, por exemplo para os ministros do Interior e da Justiça, sem que a Europa perceba que tem que tomar uma posição política sobre esta matéria.”

 
A descer: Paula Teixeira da Cruz
 

“A ministra diz que isso [angariação de fundos] não descredibiliza a justiça. Pois não. Arrasa a justiça. Porque, no fundo, o que a ministra está a dizer, e o primeiro-ministro já tinha dito, é que de facto não está garantido o acesso à justiça para os mais desfavorecidos. Ora, isto viola um preceito constitucional, viola o Estado de Direito, viola tudo e mais alguma coisa. É transformar um dever do Estado numa caridadezinha.”

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