Manuela Ferreira Leite esteve na 21ª Hora da TVI24, onde alertou para o destino que é atribuído ao dinheiro do pagamento das pensões no futuro.
Sobre o que a preocupa, Manuela Ferreira Leite refere a utilização dos fundos do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social "como instrumento financeiro para as reformas que se pretendiam fazer", para se resolver o problema da habitação e das rendas muito elevadas.
O fundo não é de fundos públicos: todo o dinheiro que lá entra são dinheiros dos descontos dos reformados e que tem por objetivo manter uma sustentabilidade previsível. Não pode haver quebras no pagamento das pensões, nem dos apoios sociais", considera Manuela Ferreira Leite.
Manuela Ferreira Leite contesta a gestão dos dinheiros públicos, reforçando que estes "têm um destino, têm um objetivo e têm uma origem".
É necessario ter muito cuidado com a gestão Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, alertou a antiga ministra das Finanças.
Na sequência da auditoria do Tribunal de Contas à gestão do património como instrumento na política de habitação, dos 147 imóveis transacionados, 38 "não se ganhou nem perdeu", 8 deram prejuízo e 101 foram vendidos a baixo do preço de mercado.
"Ganhou-se com o facto de ter passado para as instituições públicas prédios mais baratos, sucesctiveis de serem arrendados a preço mais baixos" mas, segundo a comentadora, à custa da rentabilidade do património da Segurança Social.
Sobre a eleição de Francisco Rodrigues dos Santos como presidente do CDS-PP, Manuela Ferreira Leite confessa que "não conhecia" o candidato, mas admite que "o CDS, de acordo com o seu discurso, pode-se colocar mais significatviamente à direita e disputar o eleitorado com a Iniciativa Liberal e o Chega".
A antiga líder do PSD considera que a vitória de "Chicão" dará ao CDS melhor posicionamento ao olhar dos eleitores, "isolando o PSD mais ao centro".