"Global": "Marcelo tem a ganhar se se contiver neste ano de 2019" - TVI

"Global": "Marcelo tem a ganhar se se contiver neste ano de 2019"

    Paulo Portas
  • VC
  • 10 fev 2019, 21:15

Análise de Paulo Portas à ida do Presidente da República ao bairro da Jamaica e à sua posição sobre a Lei de Bases da Saúde. No plano internacional, os incontornáveis temas da crise política na Venezuela, discurso do Estado da União de Trump, visita do Papa à Península Arábica e porque a Huawei deve preocupar a todos

Na retrospetiva da semana que passou, Paulo Portas defendeu, no espaço de comentário "Global" do Jornal das 8, este domingo, que "nem todos os factos merecem a agitação" do Presidente da República. Referia-se à ida de Marcelo Rebelo de Sousa ao bairro da Jamaica .

O Presidente da República tem a ganhar se se contiver neste ano de 2019 (...) Não é necessário que fale sobre tudo, muito menos ano de eleições".

O comentador da TVI considerou que o chefe Estado "não fez bem", designadamente no que toca à PSP. Constatou, também, em jeito de recado para o Presidente, que "não é possível em certos momentos ser a pessoa mais popular para toda a gente ao mesmo tempo".

Já no que toca à Lei de Bases da Saúde, mostrou-se ao lado de Marcelo: "Tem toda a razão". Na estreia do programa da TVI24 "Circulatura do Quadrado", Marcelo Rebelo de Sousa voltou a pedir um consenso abrangente e um documento aberto com a "previsão de convenções com hospitais públicos, privados e trabalhadores independentes" e assumiu ponderar vetar o documento se for "semelhante ao que saiu da comissão parlamentar".

No plano internacional, o destaque inevitável para a crise na Venezuela, cujo empobrecimento "só é comparável com o que aconteceu na Síria, onde há uma guerra, com centenas de milhar de mortos e onde o país desapareceu".

Também assinalou a importância da visita do Papa à Península Arábica - "Nada ficará igual depois desta visita no diálogo entre cristãos e muçulmanos sunitas" - e teceu considerações sobre o discurso do Estado da União de Donald Trump, nos Estados Unidos (veja os vídeos associados a este artigo).

Terminou com uma chamada de atenção em jeito de alerta, para a preocupação que a gigante de telecomunicações Huawei deve causar a todos.

A chanceler alemã disse esta semana no Japão 'nós na Alemanha temos dúvidas se podemos usar telemóveis ou iphones da Huawei; não temos a certeza que não esteja a entregar os seus dados, que temos obrigação de proteger, ao governo chinês'".

 

 

 

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