É bom viver em Portugal - TVI

É bom viver em Portugal

  • Portugal Diário
  • 21 set 2007, 22:32
Portugal [Arquivo]

Estudo sobre qualidade de vida coloca-nos em 18º lugar a nível mundial

Portugal é o 18º melhor país para se viver no mundo, de acordo com um ranking encabeçado pela Finlândia, Islândia e Noruega e publicado na edição de Outubro da revista americana Reader`s Digest, informa a BBC.

A lista foi elaborada pela publicação a partir da análise de indicadores de qualidade ambiental e de vida, com o objectivo de descobrir os melhores países em termos ambientais, mas nos quais «as pessoas possam prosperar». Este top também levou em conta factores sociais, como educação e a renda da casa.

Os quatro primeiros lugares foram dominados por países escandinavos: Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia; seguidos pela Áustria, Suíça, Irlanda, Austrália, Uruguai e Dinamarca, que fecham o top ten. Portugal surge logo atrás da Holanda e da França, enquanto Alemanha (21), Estados Unidos (23), Reino Unido (25), Bélgica (26) e Espanha (29), por exemplo, ficam para trás.

Na lista das 72 melhores cidades, porém, não surge qualquer portuguesa, nem mesmo Lisboa ou Porto. Foram aplicados os mesmos critérios utilizados para os países, sendo que os países nórdicos continuam a liderar, embora com uma maior presença alemã.

Estocolmo (Suécia) e Oslo (Noruega) lideram a lista, seguidas de Munique (Alemanha), Paris (França), Frankfurt e Estugarda (Alemanha), Lyon (França), Dusseldorf (Alemanha), Nantes (França) e Copenhaga (Dinamarca).

Paralelamente, a reportagem aponta para cinco conclusões relevantes: é sempre possível ser «mais verde», criando melhores condições de vida; não se pode deixar de pensar no futuro, tratando bem a água, mas depois criando muita poluição, como acontece nos Estados Unidos; proteger as florestas e as árvores; administrar o progresso em benefício de todos e mudar enquanto é tempo.

A Reader`s Digest aproveita ainda para avisar que se os chineses tivessem o mesmo número de carros por pessoa que os americanos, mil milhões de carros chegariam às ruas, o que se traduziria num consumo de gasolina equivalente à metade do consumo mundial.
Continue a ler esta notícia