Tal como fez o Presidente da Grécia, também o primeiro-ministro do país renunciou ao salário. Desde que foi nomeado chefe de governo, em novembro, que Lucas Papademos não recebe nem um tostão por esse cargo que desempenha, à frente do país europeu em situação mais crítica.
A remuneração a que teria direito é canalizada para ajudar a aliviar o fardo da dívida do país, segundo disse esta quinta-feira uma fonte governamental à AFP.
«Foi uma decisão pessoal, o primeiro-ministro não sentia que fosse necessário ser anunciado», cita a RTE.
O jornal «Ta Néa» avançou primeiro que essa revelação foi feita em conferência de imprensa ainda na quarta-feira, em Bruxelas, onde Papademos irá participar na Cimeira Europeia que começa esta quinta.
O Ministério das Finanças helénico divulgou ontem uma lista com os funcionários públicos mais bem pagos funcionários públicos, incluindo o primeiro-ministro.
Os salários são superiores a 5 mil euros por mês, mas o gabinete de Papademos não divulgou em concreto qual a remuneração do chefe do governo.
«Não há evento de crédito na Grécia»
De acordo com a International Swaps and Derivatives Association, os credit default swaps sobre dívida grega não vão ser acionados, uma vez que a operação de troca de dívida «não configura um evento de crédito».
Quem detém esta espécie de protecção contra incumprimento, os chamados CDS, não vai ser indemnizado/compensado.
Note-se que esta era uma decisão esperada pela maioria dos analistas.
Primeiro-ministro grego não recebe salário
- Redação
- VC
- 1 mar 2012, 14:03
Papademos seguiu exemplo do Presidente da Grécia e renunciou ao salário
Relacionados
Continue a ler esta notícia