Pedro Santos Guerreiro comentou esta sexta-feira as medidas de resposta à crise gerada pela pandemia de Covid-19 que surgiram após o terceiro conselho de ministros da semana.
O primeiro-ministro criou um horizonte até junho e vai haver uma paragem da economia até essa data", afirma o jornalista, sublinhando que neste trimestre a recessão deverá atingir os dois dígitos.
Na ótica de Costa, Pedro Santos Guerreiro afirma que o Governo tem o intuito de criar uma ponte de sobrevivência empresarial. Essa ponte será construída sobre dois pontos essenciais: "a não destruição do tecido produtivo" e a manutenção do emprego.
Depois surge uma novidade interessante: só terão apoios as empresas que não despeçam", afirma.
Sobre as linhas de crédito, Pedro Santos Guerreiro explica que as empresas respondem a estímulos e a incentivos.
Tenho algum receio de que haja muitas empresas que tenham muita resistência ao processo de endividamento", afirma, sublinhando que essa orientação "é mais importante do que o adiamento dos impostos". Isto porque "ninguém lucra e ninguém fatura" neste momento tão singular da economia.