"É assumir que há uma paragem quase total da economia" - TVI

"É assumir que há uma paragem quase total da economia"

    Pedro Santos Guerreiro
  • Pedro Santos Guerreiro
  • 20 mar 2020, 23:40

Pedro Santos Guerreiro faz uma leitura das medidas de resposta do Governo à crise gerada pela pandemia de Covid-19

Pedro Santos Guerreiro comentou esta sexta-feira as medidas de resposta à crise gerada pela pandemia de Covid-19 que surgiram após o terceiro conselho de ministros da semana.

O primeiro-ministro criou um horizonte até junho e vai haver uma paragem da economia até essa data", afirma o jornalista, sublinhando que neste trimestre a recessão deverá atingir os dois dígitos.

Na ótica de Costa, Pedro Santos Guerreiro afirma que o Governo tem o intuito de criar uma ponte de sobrevivência empresarial. Essa ponte será construída sobre dois pontos essenciais: "a não destruição do tecido produtivo" e a manutenção do emprego.

Depois surge uma novidade interessante: só terão apoios as empresas que não despeçam", afirma. 

Sobre as linhas de crédito, Pedro Santos Guerreiro explica que as empresas respondem a estímulos e a incentivos.

Tenho algum receio de que haja muitas empresas que tenham muita resistência ao processo de endividamento", afirma, sublinhando que essa orientação "é mais importante do que o adiamento dos impostos". Isto porque "ninguém lucra e ninguém fatura" neste momento tão singular da economia.

 

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