«No FC Porto disseram-me que nunca poderia trabalhar no Benfica» - TVI

«No FC Porto disseram-me que nunca poderia trabalhar no Benfica»

Pepijn Lijnders

Adjunto do Liverpool, Pepijn Lijnders recorda passagem pelos dragões e a preparação para a final da Liga dos Campeões com o Benfica B

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Adjunto do Liverpool, Pepijn Lijnders recordou num Podcast não só a passagem pelo FC Porto como o jogo com o Benfica B, que serviu de preparação para a final da Liga dos Campeões com o Tottenham.

O técnico holandês revelou até que cumpriu com o prometido, aquando da renovação contratual com os dragões, há vários anos.

Antes, porém, Pepijn Lijnders respondeu à questão: como é que se lembraram do Benfica B para preparar a final da Champions?

«O AZ Alkmaar estava pronto para o fazer, mas depois não quiseram porque era o Ajax que estava na meia-final», disse o adjunto de Jürgen Klopp. 

Pepijn Lijnders completa a história: «Depois, estava a pensar em duas equipas, o Vitória de Guimarães do Luis Castro ou o Benfica B. O Vítor Matos, o meu assistente neste momento, que é o responsável pelo desenvolvimento de elite aqui no Liverpool – trouxe-o porque precisava da periodização tática – viu o Benfica B, que está na II Liga. Eu vi e disse "OK". Contactámos e eles aceitaram. Dissemos-lhe como achávamos que o Tottenham ia jogar, fomos quatro dias antes para Marbelha, para treinar três dias. A semana para jogar contra o Benfica foi preparada do mesmo modo para o Tottenham para ter a mesma lógica. Fizemos tudo igual, até o aquecimento. O modo como os jogadores estavam no balneário antes de jogar com o Benfica B era o ambiente de uma final da Liga dos Campeões. O Renato Paiva [treinador do Benfica B] e o Pedro Marques [diretor] fizeram um trabalho incrível, pelo modo como eles jogaram aquele jogo.»

O entrevistador brincou com Pepijn Lijnders, a dizer que ele quase acabava com a maldição de Bela Guttmann ao pôr o Benfica naquela situação. Foi nessa altrua que o treinador revelou: «Quando assinei o primeiro contrato com o FC Porto, foi um ano. Depois foi por três anos. Estava muito contente pelo dinheiro, pela atenção que me davam, estava tão orgulhoso por me terem dado um novo contrato. A única coisa  não negociada foi que eles disseram: “Pep, a partir de agora, isto significa que nunca podes trabalhar no Benfica. E eu prometi, claro, queria aquele contrato!”»

 

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