Sócrates gastou 2 mil milhões com combate à crise até agora - TVI

Sócrates gastou 2 mil milhões com combate à crise até agora

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Medidas custaram 1,2% do PIB

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As medidas de combate à crise tomadas pelo Governo no ano passado e este ano custaram 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 2 mil milhões de euros, segundo o Orçamento Suplementar.

O documento, entregue segunda-feira no Parlamento, quantifica as medidas até agora apresentadas pelo Executivo, estimando um custo de 0,4% do PIB para as medidas de apoio que entraram em vigor ainda em 2008 e um custo de 0,8% do PIB para as medidas da Iniciativa para o Investimento e Emprego e que têm incidência em 2009, diz a Lusa.

No Orçamento Suplementar, o Executivo reconhece o impacto da crise internacional na economia portuguesa ao prever uma recessão económica igual a 0,8% este ano e uma derrapagem do défice para 3,9% do PIB.

«Apesar de os riscos de um cenário ainda mais negativo serem superiores aos de um enquadramento mais favorável», o Governo acredita que as medidas adoptadas pelos executivos de toda a Europa possam ter um resultado melhor que o estimado, pode ler-se no documento.

Recessão até 2010

A revisão em alta do défice, de 2,2% do PIB para 3,9%, é explicada em 0,8% pelo pacote de medidas da Iniciativa para o Investimento e o Emprego, com os restantes 0,9% a resultarem da degradação das condições económicas.

A equipa de Fernando Teixeira dos Santos revê ainda em baixa as receitas fiscais que conta arrecadar, prevendo agora uma quebra de 4,7% face ao que projectava no Orçamento do Estado para 2009.

Ao todo, o Ministério das Finanças conta cobrar receitas de IVA, o imposto com maior peso, num valor inferior ao do Orçamento do Estado para 2009, estimado em 6,8%.

O Governo entregou igualmente na segunda-feira a revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento, onde fixa previsões até 2011. Em 2010, Portugal deverá sair da recessão, com um crescimento económico de 0,5%.
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