«Face Oculta»: conheça todo o processo (vídeo) - TVI

«Face Oculta»: conheça todo o processo (vídeo)

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Empresa de Manuel José Godinho levou PJ a grandes empresas nacionais. Vara e Penedos reclamam inocência

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30 buscas no âmbito da operação «Face Oculta» levaram a 13 arguidos e um detido. Manuel José Godinho é o dono da empresa que originou esta megaoperação da Polícia Judiciária, levando as autoridades a grandes empresas nacionais como a REN, EDP, REFER e Galp.

Outros nomes surgem das investigações das autoridades, com o vice-presidente do BCP, o presidente da REN, e o seu filho, a serem constituídos arguidos.

Os perfis de José e Paulo Penedos

Vara e Penedos reclamam inocência

Mas uma das faces mais visíveis deste esquema elaborado é, sem dúvida, o universo empresarial do único detido até ao momento: Manuel José Godinho tem várias faces e todas estão em crescimento acelerado. Mas as autoridades consideram que em vários dos negócios há uma face oculta que se mostra agora.

António Mexia sobre Vara

Reacção de Paulo Penedos, advogado do empresário detido

Segundo a TVI, a empresa de tratamento e limpezas ambientais - a O2 Ambiente -, que em 2008 facturou mais de 34 milhões de euros, só ano engordou os lucros em quase 80 por cento.

Os investigadores acreditam que à custa da «compra de negócios» foi montando um esquema de corrupção e tráfico de influências, com uma forma tentacular.

Veja aqui o vídeo e observe a organização montada

O empresário ou alguém por ele, em nome da O2, estabeleceria um contacto com alguém da empresa, com que pretendia fazer negócio, mas a título não oficial. Num segundo passo, seriam pedidas informações a troco de dinheiro. Mais tarde, esses subornos, que as autoridades acreditam que poderiam passar por uma empresa off shore, também de Godinho.

Permitiriam comprar informações vitais para conseguir ganhar concursos ditos públicos, mas que à partida a O2 já estaria na meta ainda antes da corrida começar. E esta será apenas uma das faces ocultas.

PJ fez buscas na REN, REFER, EDP e Galp

O grupo de Manuel José Godinho cresceria assim, parasitando grandes empresas públicas, ou participadas pelo Estado, como a REN, a REFER ou a Galp. São negócios de milhões em que o problema é comum a todos os casos em que se suspeita de corrupção: provar o circuito de um crime complexo que é por definição oculto.
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