A saída do procedimento por défice excessivo e, como António Costa tanto gosta de dizer, "mais crescimento, mais emprego, melhores salários" consolidaram o poder do primeiro-ministro.
A política é um gosto que o faz assumir riscos e o levou a avançar para a criação de um Governo depois de ter perdido as eleições e a obter o apoio parlamentar da esquerda.
Internamente, a “geringonça” impôs-se e lá fora é acompanhada com especial atenção.
Quase a meio da legislatura, António Costa joga tudo no equilíbrio entre os compromissos assumidos com os parceiros de esquerda e as imposições de Bruxelas.
Há longos anos na política, quase sempre em funções executivas, a permanência de António Costa no poder não tem ainda fim à vista.
Quem sabe se, no futuro, António Costa permanecerá como uma cara do poder.