Sampaio da Nóvoa é contra a greve na TAP - TVI

Sampaio da Nóvoa é contra a greve na TAP

Sampaio da Nóvoa [Lusa]

Candidato presidencial afirmou que a paralisação pode prejudicar os movimentos que contestam a privatização da empresa

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O candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa está contra a greve de dez dias dos pilotos da TAP. O ex-reitor da Universidade de Lisboa justifica a sua posição em relação à greve pelas razões que a motivam e porque "pode prejudicar" os movimentos que contestam a privatização da empresa.

Questionado pelos jornalistas, este sábado, em Beja, Sampaio da Nóvoa disse que a sua opinião sobre a greve, que considerou "muito difícil", "é coincidente" com a do movimento "Não TAP os Olhos", ou seja, é "contra" a paralisação, "na maneira em que está a ser feita, pelas razões porque está a ser feita e por tudo o que isso pode prejudicar em particular os movimentos que sejam contra a privatização" da empresa.

"Esta greve é muito difícil", frisou, durante uma visita à feira agropecuária Ovibeja, a sua primeira ação pública após ter apresentado, na passada quinta-feira, em Lisboa, a sua candidatura às eleições presidenciais de 2016.

Os pilotos da TAP iniciaram na sexta-feira uma greve, prevista durar até dia 10 deste mês, por considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da privatização.

Questionado pelos jornalistas sobre quando espera o apoio do PS à sua candidatura, Sampaio da Nóvoa, que visitou a feira acompanhado de uma comitiva composta por várias pessoas, entre as quais o deputado socialista eleito por Beja, Luís Pita Ameixa, respondeu: "Não faço nenhuma ideia".

"Não conheço as lógicas partidárias. O PS decidirá na altura em que achar que deve decidir em função do seu próprio programa, das suas próprias dinâmicas", disse, referindo que "este momento deve ser privilegiado como o momento das legislativas".


Sampaio da Nóvoa sublinhou que a sua candidatura às presidenciais "foi feita, desde o início, como uma candidatura de mudança do ciclo político" e defendeu que "não há mudança do ciclo político se não houver mudança de ciclo político também nas legislativas".

Por isso, "parece-me absolutamente normal que seja sobre isso que os partidos estão focados e concentrados", disse, referindo estar "muito confiante" na sua candidatura, porque "os sinais das últimas semanas, dos últimos dias em particular, são muito animadores".

"Muitas pessoas têm vindo a esta candidatura, da esquerda, da direita, do centro, sobretudo pessoas sem filiação partidária, essa é a marca desta campanha, mas obviamente que toda a gente que se quiser associar a esta campanha é bem-vinda.

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