Jerónimo de Sousa acusou ainda a ministra da Justiça de ter provocado uma «catástrofe» na Justiça, exigindo não a demissão de ministros «à peça» mas sim de todo o Governo.
O secretário-geral dos comunistas referia-se aos problemas com a plataforma informática da Justiça Citius e com a revogação do concurso de colocação dos professores hoje anunciada pelo Ministério da Educação.
Na mira do líder comunista estiveram ainda os socialistas, após a vitória de António Costa nas primárias do passado domingo.
Jerónimo de Sousa desafiou o PS, agora que resolveu o «problema das caras», para que «diga o que pensa» em relação à economia, à Europa e às matérias orçamentais.
«Recentemente, o ministro da Educação como se tivesse de repente um rebate de coração, pediu desculpa, disse que ia corrigir o erro [da fórmula matemática usada para fazer as listas de colocação de docentes]. Afinal, hoje ficamos a saber que não só não corrigiu como agravou o problema», disse.
Para o líder comunista, faltou coragem a Nuno Crato que, hoje, através da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), deu orientações a vários agrupamentos de escolas para anularem as colocações de professores do concurso da bolsa de contratação, pedindo aos diretores daquelas escolas que elaborem um despacho que revogue as listas com a ordenação dos candidatos à bolsa de contratação e, em consequência, anule as colocações que daí resultaram.
«Ainda por cima numa posição que consideramos de covardia política, porque [Nuno Crato] diz que, agora, são os diretores das escolas que têm de fazer estas coisas», comentou.
Segundo Jerónimo de Sousa, «com esta medida, centenas de professores já colocados podem correr o risco de voltarem ao desemprego, depois de se terem deslocado para a zona da nova escola, de terem mudado a sua vida».
Quanto à Justiça, o secretário-geral do PS acusou a ministra Paula Teixeira da Cruz de ter provocado uma «situação caótica» por teimosia.
«Fez 30 dias esta semana que colapsou o sistema informático e assim continua, é uma vergonha nacional, um triste espetáculo que é o resultado da intransigência de um Governo que quis impor, não dando ouvidos a ninguém, a entrada em vigor de um mapa judiciário que impõe uma justiça mais distante», disse.
«A ministra falou de uma revolução, mas afinal o que se viu foi uma catástrofe», acusou, deixando, por isso, uma exigência: «Camaradas, nos não pedimos a demissão de ministros à peça, mas a demissão do Governo todo».
Além do Governo PSD/CDS, também o PS foi alvo de reparos por parte do líder comunista.
«O PS continua preso às grandes orientações que estruturam a política de direita. Agora que resolveu o problema das caras, diga o PS o que é resolveu em matéria de políticas económicas, o que pensa em relação à política europeia, o que é que pensa em relação ao tratado orçamental, daquilo que foi roubado a quem trabalha se é para devolver ou não», desafiou.
«Acabou-se o tempo das máscaras, é preciso que o PS clarifique as suas posições», considerou.
Para o líder comunista, faltou coragem a Nuno Crato que, hoje, através da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), deu orientações a vários agrupamentos de escolas para anularem as colocações de professores do concurso da bolsa de contratação, pedindo aos diretores daquelas escolas que elaborem um despacho que revogue as listas com a ordenação dos candidatos à bolsa de contratação e, em consequência, anule as colocações que daí resultaram.
«Ainda por cima numa posição que consideramos de covardia política, porque [Nuno Crato] diz que, agora, são os diretores das escolas que têm de fazer estas coisas», comentou.
Segundo Jerónimo de Sousa, «com esta medida, centenas de professores já colocados podem correr o risco de voltarem ao desemprego, depois de se terem deslocado para a zona da nova escola, de terem mudado a sua vida».
Quanto à Justiça, o secretário-geral do PS acusou a ministra Paula Teixeira da Cruz de ter provocado uma «situação caótica» por teimosia.
«Fez 30 dias esta semana que colapsou o sistema informático e assim continua, é uma vergonha nacional, um triste espetáculo que é o resultado da intransigência de um Governo que quis impor, não dando ouvidos a ninguém, a entrada em vigor de um mapa judiciário que impõe uma justiça mais distante», disse.
«A ministra falou de uma revolução, mas afinal o que se viu foi uma catástrofe», acusou, deixando, por isso, uma exigência: «Camaradas, nos não pedimos a demissão de ministros à peça, mas a demissão do Governo todo».
Além do Governo PSD/CDS, também o PS foi alvo de reparos por parte do líder comunista.
«O PS continua preso às grandes orientações que estruturam a política de direita. Agora que resolveu o problema das caras, diga o PS o que é resolveu em matéria de políticas económicas, o que pensa em relação à política europeia, o que é que pensa em relação ao tratado orçamental, daquilo que foi roubado a quem trabalha se é para devolver ou não», desafiou.
«Acabou-se o tempo das máscaras, é preciso que o PS clarifique as suas posições», considerou.