"Amigo", "solidário" e "sobrevivente". As reações à morte de Jorge Coelho - TVI

"Amigo", "solidário" e "sobrevivente". As reações à morte de Jorge Coelho

Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Ferro Rodrigues e Maria de Belém foram das primeiras figuras políticas a reagir à morte do ex-ministro socialista

O Presidente da República já reagiu à morte de Jorge Coelho. Numa nota no site da presidência, Marcelo disse que desapareceu "uma das mais destacadas personalidades da vida pública portuguesa nas décadas de 70, 80 e 90"

Reunindo grande intuição, espírito combativo, perspicácia política, afabilidade pessoal e sentido de humor, por entre os escolhos inevitáveis dos apoios e das contraditas, deixou na memória dos Portugueses o gesto singular de assumir, em plenitude, a responsabilidade pela Tragédia de Entre-os-Rios e a capacidade rara de antecipar o sentir do cidadão comum", lê-se na nota. 

Marcelo Rebelo de Sousa "recorda, com saudade, o amigo e apresenta à sua Família as mais sinceras condolências"

Ferro Rodrigues chocado com perda de amigo "solidário" e "sobrevivente"

O presidente da Assembleia da República e ex-líder socialista mostrou-se chocado e muito triste com a morte do seu amigo e camarada Jorge Coelho.

Recebo, com choque e muita tristeza, a notícia do falecimento de Jorge Coelho, um amigo de há longas décadas. Homem bom e solidário, foi sempre alguém que se bateu por causas, em especial pela democracia e pela igualdade. Foi também um sobrevivente, com quem aprendi a enfrentar as adversidades”, lê-se em nota enviada à agência Lusa.

​Jorge Coelho foi ministro de três pastas nos governos de António Guterres: ministro Adjunto; ministro da Administração Interna; ministro da Presidência e do Equipamento Social.

Neste momento tão difícil, quero endereçar à sua família, em especial à sua mulher, filhos e netos, e aos muitos amigos que deixa, de todos os quadrantes políticos, as mais sentidas condolências”, lê-se ainda no breve texto.

António Costa "em choque" com a morte do amigo Jorge Coelho

O primeiro-ministro já reagiu, esta quarta-feira, à morte de Jorge Coelho. António Costa revelou-se chocado com a notícia da morte do socialista e sublinhou tratar-se de "um momento doloroso". O secretário-geral do PS considerou que Jorge Coelho serviu com "grande dignidade" o Governo da República, foi "sempre" um fator de unidade no PS e poucos como ele exprimiram "tão bem a alma" dos socialistas.

Os portugueses recordarão Jorge Coelho como alguém dedicado ao seu país, que serviu com dignidade o Governo da República", afirmou o líder do Governo. 

António Costa recordou ainda o papel do antigo ministro do Governo de António Guterres, que assumiu o protagonismo numa altura "particularmente difícil e trágica", como no período da queda da ponte de Entre-os-Rios.

Jorge Coelho não era só um camarada, era um amigo de todos nós e de todas as gerações do Partido Socialista. Poucos foram aqueles que conseguiram exprimir tão bem a alma dos socialistas", referiu.

O líder socialista recordou ainda a "intuição extraordinária" de Jorge Coelho em conseguir captar o sentimento do cidadão comum. 

Para todos nós socialistas, este é um momento particularmente doloroso, porque Jorge Coelho não era só um camarada, mas também um amigo de todos nós e de todas as gerações do PS. Poucos foram aqueles que conseguiram exprimir tão bem a alma dos socialistas", sustentou o secretário-geral do PS e atual primeiro-ministro.

Guterres com “dívida de gratidão” impagável face a amigo e “braço-direito” 

O secretário-geral das Nações Unidas confessou uma impagável “dívida de gratidão” ao amigo Jorge Coelho, reconhecendo-o como seu “braço-direito” do PS até ao Governo, além de se confessar “chocadíssimo”, ainda sem conceber a morte daquele político “finíssimo”.

O antigo primeiro-ministro e ex-secretário geral socialista António Guterres, em declarações à SIC-notícias, focou também o lado mais privado de Coelho: “uma grande perda para o país, mas, sobretudo, para os amigos, que eram muitos”, agora, “todos desolados”, pois o também antigo dirigente do PS “enchia uma sala, contava estórias fabulosas”.

Era um amigo queridíssimo, um homem que me acompanhou em momentos decisivos da minha vida, perante o qual tenho uma dívida de gratidão que jamais poderia pagar. Estou chocadíssimo. Era a alegria de viver, com uma força interior... era a personificação da vida. Saber que ele morreu é algo que eu nem sequer consigo assentar”, afirmou Guterres.

A partir de 1992, com Guterres na liderança, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas outubro de 1995.

Foi o meu braço-direito na organização do PS, campanhas eleitorais, no percurso que levou o PS ao Governo, depois foi elemento valioso, sempre ao meu lado, nos momentos bons e nos momentos difíceis, sempre com extraordinária capacidade de ação”, descreveu.

Maria de Belém "devastada" com morte de "amigo excecional"

A antiga ministra socialista e candidata presidencial Maria de Belém disse estar "devastada" com a morte do antigo ministro e ex-dirigente socialista Jorge Coelho, que recordou como um "amigo excecional" que vai fazer "muita falta".

Em declarações à agência Lusa, a antiga governante e candidata presidencial disse estar "devastada" com a notícia, que a apanhou "completamente de surpresa, como uma tragédia destas apanha as pessoas".

Era um amigo excecional, uma personalidade da vida política que foi absolutamente central em muitos momentos da vida pública portuguesa, que desempenhou todas as tarefas que abraçou com uma generosidade, uma dedicação, uma alegria e uma força extraordinárias e que sempre deu provas de um agudíssimo sentido de oportunidade na política, mas da oportunidade em termos de prioridade das prioridades", destacou Maria de Belém.

A socialista e sua colega no governo considerou também que Jorge Coelho "era um lutador pelo desenvolvimento do país" e "soube sair quando entendeu que devia fazê-lo, mais uma vez dando um exemplo que marcou a vida pública portuguesa aquando da tragédia da ponte de Entre-os-Rios".

O que se pode dizer é que faz muita falta, faz muita falta para chamar a atenção para aquilo que é certo, para aquilo que é importante, para aquilo que é prioritário, para aquilo que deve ser proporcionado às pessoas e, sobretudo, fará falta o seu empenhamento na correção das desigualdades que ainda são tão gritantes no país e para que se olhe para o que verdadeiramente é prioritário", acrescentou.

 

Pessoas como o Jorge coelho são muita raridade”, defendeu Maria de Belém, vincando que o ex-dirigente “faz muita falta ao país, faz com certeza uma falta irreparável à sua família e aos seus amigos”.

Rui Rio lamenta “profundamente” e envia condolências ao PS e família 

O presidente do PSD, Rui Rio, recordou Jorge Coelho como uma “pessoa afável e de excelente trato”, lamentando “profundamente” a sua morte.

Lamento profundamente o súbito desaparecimento de Jorge Coelho, pessoa afável e de excelente trato, com quem eu tinha uma agradável relação pessoal. Presto-lhe sentida homenagem e envio as minhas condolências à sua família e ao Partido Socialista”, escreveu Rui Rio, numa publicação na sua conta oficial da rede social Twitter.

 

Também o PSD, numa nota de pesar, expressou “consternação” com a notícia da morte de Jorge Coelho, que “a todos apanhou de surpresa”.

António Vitorino lembra "um ser humano admirável ”

O diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM), António Vitorino, manifestou-se profundamente chocado e devastado” com a morte do “grande, grande amigo” Jorge Coelho, “um ser humano admirável”.

Estou profundamente chocado com esta terrível notícia. Perdi um grande, grande, amigo, uma pessoa que, além de todas as qualidades políticas que se lhe reconhecem, quer por companheiros quer por adversários, era um admirável ser humano, uma pessoa que era intensa em tudo o que fazia”, sublinhou em declarações à agência Lusa.

 

Genuíno, autêntico, convicto, mas ao mesmo tempo uma pessoa de uma enorme afabilidade pessoal e que deu o melhor de si próprio ao Partido Socialista e à causa pública nos vários cargos que desempenhou. Esta notícia deixou-me completamente devastado”, considerou Vitorino.

O antigo comissário europeu, ministro e deputado socialista, atualmente na liderança da OIM, adiantou à Lusa conhecer Jorge Coelho há quase 40 anos e salientou que a morte do também antigo ministro nos governos de António Guterres o deixa “muito mal”.

Cabrita destaca "extraordinária dedicação ao serviço público e à democracia”

O ministro da Administração Interna destacou a “extraordinária dedicação ao serviço público e à democracia” prestada durante décadas pelo antigo ministro Jorge Coelho e recordou a sua passagem por este Ministério.

Foi com profunda tristeza que tomei conhecimento do falecimento do Dr. Jorge Coelho, distinto governante português nos XIII e XIV Governos constitucionais e, designadamente, ministro da Administração Interna entre 25 de novembro de 1997 e 25 de outubro de 1999”, refere Eduardo Cabrita, numa nota de pesar enviada à agência Lusa.

O ministro recordou que foi no extinto Secretariado de Apoio ao Processo Eleitoral (STAPE), estrutura do Ministério da Administração Interna, que Jorge Coelho iniciou o seu percurso profissional, tendo posteriormente exercido funções fora desta área governativa, à qual voltou como ministro da Administração Interna, no XIII Governo Constitucional, liderado por António Guterres.

Neste momento difícil para todos os que conheciam e admiravam Jorge Coelho, apresento as minhas condolências e solidariedade, pessoais e como ministro da Administração Interna, à sua família”, sublinha.

"Uma figura incontornável da política nacional”, recorda Mariana Vieira da Silva

A ministra de Estado e da Presidência lamentou hoje a morte de Jorge Coelho, “uma figura incontornável da política nacional” que em todas as áreas da sua vida mostrou “enorme dedicação e um espírito combativo ímpar”.

Em comunicado, Mariana Vieira da Silva “lamenta profundamente a morte do ex-ministro Jorge Coelho, que assumiu a pasta da Presidência do Conselho de Ministros no XIV Governo Constitucional”, apresentando sentidas condolências à família e amigos.

Na perspetiva da ministra, “Jorge Coelho é uma figura incontornável da política nacional” e teve ainda “uma carreira ligada igualmente à administração pública”, destacando-se também “como dirigente partidário, analista político e empresário, demonstrando sempre, em todas as esferas da sua vida, grande entusiasmo, enorme dedicação e um espírito combativo ímpar”.

Fernando Medina recorda “socialista mais querido de todos”

O dirigente socialista e presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, recordou Jorge Coelho como “o socialista mais querido de todos” e que “a todos unia”.

Numa mensagem divulgada nas redes sociais, Medina começa por dizer que “escrever sobre a morte de Jorge Coelho hoje é um choque”, revelando que ainda na terça-feira tiveram um encontro “de horas a discutir política e a falar sobre a vida” e hoje continuaram a conversa por mensagem, antes da “notícia trágica”.

O autarca recorda que conheceu Jorge Coelho há 20 anos, quando trabalhou com o então primeiro-ministro António Guterres.

Pouco tempo depois ele sai do Governo, depois da queda da ponte de entre os Rios, decisão que ainda hoje marca o país e a forma de estar na política. Naquela época ele era o socialista mais querido de todos, aquele que a todos unia. Ao longo dos anos nunca perdeu esse estatuto”, defendeu.

Para o dirigente do PS, Jorge Coelho “é indiscutivelmente um dos principais construtores do moderno Partido Socialista e um dos mais fiéis interpretes da sua ligação mais profunda ao país e aos portugueses”, apesar de nunca ter sido secretário-geral do partido.

Pacheco Pereira lembra amigo que sempre combateu "pelo interior”

O historiador e político José Pacheco Pereira lembrou hoje a amizade que tinha com Jorge Coelho e recordou a “grande capacidade política” e o “combate pelo interior” do antigo ministro e ex-dirigente socialista que morreu hoje aos 66 anos.

“O Jorge Coelho tinha essa virtude, era uma pessoa amável, um amigo verdadeiro, sem qualquer troca ou esperança de poder receber benefícios dessas relações de amizade”, salientou José Pacheco Pereira em declarações ao canal TVI 24.

Jorge Coelho e José Pacheco Pereira foram ‘colegas’ no programa televisivo ‘Quadratura do Círculo’, da SIC Notícias e TSF, onde criaram essa amizade.

O comentador político recordou ainda o “momento mais difícil enquanto comentador” quando criticou Jorge Coelho pela saída deste do programa televisivo para “entrar no mundo dos negócios na Mota Engil”.

“Sempre achei mal e critiquei-o. Custava imenso porque era difícil criticar uma pessoa amiga. Fiz essa crítica frontal e ele veio mais tarde a elogiar-me pela critica. Esse momento difícil aproximou-nos muito”, salientou.

Pacheco Pereira recordou ainda que Jorge Coelho era “muito fiel à sua terra” e “um defensor do interior do país e da sua região”.

João Soares recorda amigo de “caráter”, “coragem” e “grande lealdade”

O dirigente socialista João Soares lamentou a morte do ex-ministro Jorge Coelho, recordando-o como um amigo e homem de “caráter”, “coragem” e “grande lealdade”, que estava sempre “do lado das soluções”.

Em declarações à TVI24, o dirigente e também ex-ministro socialista João Soares disse ter recebido a notícia “com uma imensa tristeza”, lembrando Jorge Coelho como “uma grande figura do Partido Socialista, um homem de coragem, um homem de grande lealdade, um homem de caráter”. 

“Um homem que cultivava as boas relações com as pessoas, mesmo com os seus adversários políticos. Era um homem que aguentava com o maior dos ‘fair-play’ as críticas que lhe eram feitas. E era um homem que procurava estar sempre, e deu imensas provas nas circunstâncias às vezes mais difíceis, estar do lado das soluções e não do lado do agravar dos problemas”, considerou. 

O socialista apontou que Jorge Coelho foi “sempre fiel às suas convicções de esquerda”, lembrando que até começou “na extrema-esquerda, começou na UDP (União Democrática Popular)” mas que depois “aderiu por inteira convicção ao projeto político do PS”, dando um “contributo absolutamente inesquecível”. 

José Sócrates recorda “político com uma grande intuição” 

O antigo primeiro-ministro José Sócrates lamentou a “notícia trágica” da morte de Jorge Coelho, com quem integrou o Governo de António Guterres, recordando uma pessoa de “extrema jovialidade de espírito” e “um político com grande intuição”.

“Era um homem encantador, que fazia amigos facilmente e uma pessoa de uma extrema jovialidade de espírito”, destacou à agência Lusa José Sócrates.

Para o antigo primeiro-ministro, entre 2005 e 2011, Coelho era “um político com uma grande intuição, capaz de transformar o sentimento que ele intuía no povo em conceitos que podiam ser usados na retórica política”.

José Sócrates e Jorge Coelho integraram enquanto ministros os governos liderados por António Guterres, entre 1995 e 2002.

Partilhámos ideais e lutámos lado a lado por tantas causa, lembra António José Seguro

O ex-secretário-geral do PS, António José Seguro, definiu o antigo dirigente socialista Jorge Coelho como "um amigo muito querido", com caráter "lutador" e entusiasmo "contagiante", com quem partilhou ideais e lutou "lado a lado" por causas.

Jorge Coelho, natural de Mangualde, no distrito de Viseu, morreu hoje, aos 66 anos, na sequência de um ataque cardíaco fulminante, quando se encontrava na Figueira da Foz, distrito de Coimbra.

"É muito difícil acreditar que o Jorge Coelho morreu. As palavras atropelam-se neste buraco negro e gelado em que, de repente, caímos, atravessados pela dor da perda brutal", começa por referir António José Seguro na mensagem que enviou à agência Lusa.

Carlos Carreiras lembra político frontal e com sentido de humor

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, reagiu quarta-feira à morte do ex-ministro Jorge Coelho recordando o militante socialista como um político duro e frontal, mas com sentido de humor.

Mais uma triste notícia, recordo a simpatia com que sempre nos brindou, o seu sentido de humor e os seus excecionais queijos”, escreveu o autarca social-democrata numa publicação na rede social Facebook.

 

Um político duro e frontal, como gosto, mas sempre afável e há uns meses telefonou-me a propósito da fábrica de máscaras que tínhamos comprado e montado, a solicitar uma visita porque estava a montar uma igual. Foi a última vez que estivemos juntos e na altura falou apaixonadamente do projecto que tinha criado na sua terra natal, se não estou em erro, em Mangualde e da quantidade de postos de trabalho que tinha criado”, recordou Carlos Carreiras, endereçando condolências à família, aos amigos de Jorge Coelho e ao Partido Socialista.

Jorge Coelho, ministro nos governos liderados por António Guterres entre 1995 e 2002, nos quais assumiu as pastas da Administração Interna e da Presidência e Equipamento Social, morreu esta quarta-feira, segundo fonte do PS, vítima de paragem cardíaca fulminante.

Sporting elogia "anos de dedicação e devoção ao clube" 

O Sporting manifestou o seu “pesar” pela morte do ex-governante Jorge Coelho, “enaltecendo e agradecendo os anos de dedicação e devoção ao clube”, do qual era sócio desde 1987.

O Sporting Clube de Portugal manifesta o seu pesar pela morte de Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho, que faleceu esta quarta-feira”, referem os ‘leões’ numa curta nota no seu site.

O clube verde e branco enviou as suas “mais sentidas condolências” aos “familiares e amigos” do seu sócio n.º 9.969-0.

Câmara de Mangualde lamenta perda da “maior referência na região”

O presidente da Câmara Municipal de Mangualde, concelho da origem de Jorge Coelho, lamentou à agência Lusa a perda “da maior referência na região” não só em termos políticos, como empresariais.

Estamos em estado de choque, com grande consternação. Jorge Coelho era a maior referência que tínhamos no nosso concelho. Foi um político maior, um grande gestor, um empresário”, disse Elísio Oliveira, numa reação à morte do antigo dirigente socialista e ministro dos governos de António Guterres entre 1995 e 2002.

O autarca de Mangualde destacou o investimento que Jorge Coelho “fez na sua terra, numa queijaria”, numa “lógica emotiva” que suplanta a empresarial, “de amor à terra” e que “exprime um profundo sentimento telúrico”, homenageando o seu avô e o pastoreio.

Na sua queijaria, para além dos cerca de 15 postos de trabalho direto que criou, sustentava uma rede de pastores que vivem do pastoreio e das suas ovelhas e Jorge Coelho também o fez com essa intencionalidade”, contou.

Elísio Oliveira admitiu ainda que Jorge Coelho “era uma pessoa próxima das pessoas, um conselheiro”, com quem “falava com frequência, sobre todas as áreas em geral e sobre a visão estratégica das coisas”.

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