Governo dos Açores disponível para acolher refugiados - TVI

Governo dos Açores disponível para acolher refugiados

Imigrantes afegãos chegão à costa da ilha grega de Kos - Maio de 2015 (REUTERS/Yannis Behrakis)

Executivo mostrou disponibilidade no quadro da resposta nacional, mas não quantificou quantos cidadãos poderão ser recebidos

A secretária regional Adjunta da Presidência para os Assuntos Parlamentares dos Açores, Isabel Rodrigues, afirmou esta quarta-feira que o executivo está disponível para acolher refugiados, no quadro da resposta nacional, mas não quantificou, para já, quantos cidadãos poderão ser recebidos.

“O Conselho do Governo decidiu afirmar a disponibilidade do Governo dos Açores em contribuir para a solução que, a nível nacional, vier a ser definida no âmbito das obrigações internacionais do Estado português, em especial do acolhimento de refugiados.”


A porta-voz do Conselho do Governo, que esteve reunido na ilha Graciosa no âmbito da visita oficial do executivo, considerou que a quantificação de refugiados que os Açores podem acolher é uma questão “absolutamente prematura nesta altura”.

A governante destacou que vai decorrer a 14 de setembro uma importante reunião com os países-membros da União Europeia (UE) cujos resultados o Governo dos Açores vai aguardar para depois aprofundar este tema.

Isabel Rodrigues está convicta de que outros organismos, como as instituições particulares de solidariedade social dos Açores, também estarão disponíveis para acolher migrantes no arquipélago.

Manifestando a sua “profunda preocupação pela grave e dramática” situação humanitária no leste e no sul da UE, com a chegada de milhares de migrantes através do Mediterrâneo, Isabel Rodrigues apelou a Bruxelas para a “adoção célere de instrumentos eficazes e de medidas de emergência” para fazer face a esta crise.

Isabel Rodrigues referiu que foi deliberado disponibilizar 75 mil euros ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, contribuindo assim para o “desenvolvimento de ações de proximidade e que permitam um alojamento, alimentação e cuidados de saúde básicos aos refugiados”.
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