Telmo Correia não é candidato à liderança do CDS e diz que bancada parlamentar passou a "montra de esquina" - TVI

Telmo Correia não é candidato à liderança do CDS e diz que bancada parlamentar passou a "montra de esquina"

  • HMC
  • 14 out 2019, 17:47
Deputado do CDS-PP, Telmo Correia

O deputado eleito afirmou que a nova bancada parlamentar passou a uma espécie de montra "de esquina"

O deputado eleito Telmo Correia anunciou esta segunda-feira que não vai ser candidato à liderança do CDS-PP e afirmou que a nova bancada parlamentar democrata-cristã passou a uma espécie de montra "de esquina".

Não sou, nem vou ser, candidato”, disse Telmo Correia, em resposta a uma pergunta dos jornalistas, em conferência de imprensa em Braga, distrito pelo qual foi eleito.

O deputado reconheceu que o CDS teve, nas legislativas do passado dia 06, um resultado “muito mau”, com a eleição de apenas cinco deputados.

Sendo a bancada parlamentar a “montra” de um partido, afirmou, o CDS passou de “uma montra muito grande para uma montra reduzida, de esquina quase, muito pequena”.

Nesse sentido, apelou ao partido para não se deixar “balcanizar” e não entrar “em discussões de acertos de contas”, considerando que a hora é de “unir”.

O tempo é para juntar com o bico e não para espalhar com as patas”, defendeu.

Em relação ao próximo líder do partido, Telmo Correia disse que não tem de ser “necessariamente” alguém que integre o grupo parlamentar.

Como condição obrigatória, Telmo Correia apontou a necessidade de “articulação” com o grupo parlamentar.

Se o próximo líder quiser atacar o grupo parlamentar, será um desastre”, referiu.

O deputado eleito confessou ter a sua preferência para a liderança do partido, mas não a divulgou, por não querer “empurrar ninguém”.

Em relação aos putativos candidatos, referiu: “há uns que espero que reflitam bem e outros que espero que não percam muito tempo a refletir”.

Telmo Correia foi eleito deputado pelo círculo de Braga, tendo esta segunda-feira admitido que o partido não conseguiu os seus objetivos no distrito, por ter perdido o segundo deputado.

Em relação ao seu mandato, disse que a “proximidade” com o distrito será a palavra de ordem.

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