Rangel critica liderança: “PSD está a pôr nas mãos de António Costa o seu calendário interno" - TVI

Rangel critica liderança: “PSD está a pôr nas mãos de António Costa o seu calendário interno"

  • João Guerreiro Rodrigues
  • 14 out 2021, 21:31
Paulo Rangel

O social-democrata diz-se ainda tranquilo e confortável quanto à escolha da data para as eleições para a liderança do partido

O eurodeputado do social-democrata Paulo Rangel criticou, esta quinta-feira, à chegada do Conselho Nacional do PSD, a liderança do partido por “entregar a António Costa o supremo privilégio” de escolher a data das eleições internas

Eu acho estranho que o PSD ponha nas mãos do dr. António Costa o seu próprio calendário interno, é uma coisa um pouco estranha. Mais uma vez, o PSD entrega ao dr. António Costa o supremo privilégio de escolher a data em que nós temos eleições. Isto para mim, não é normal”, explicou. 

O social-democrata, que é apontado como o mais provável candidato a contestar a liderança de Rui Rio, diz-se ainda tranquilo e confortável quanto à escolha da data para as eleições para a liderança do partido, sublinhando que não tem medo de qualquer data. 

Qualquer que seja a decisão acerca das datas que possam estar em discussão, eu estarei tranquilo. Eu não tenho medo nem receio de nenhuma data. Se o Conselho Nacional entender que deve ser essa a opção, eu, sem receios, estarei totalmente disponível para aceitar essa data”, frisou.

Paulo Rangel afasta, para já, o anúncio formal da sua candidatura, sublinhando que, quando o decidir fazer, os conselheiros nacionais do partido serão os primeiros a ser informados.

As primeiras pessoas que têm de receber da minha parte uma satisfação são os conselheiros nacionais”, afirmou.

Na quarta-feira à noite, Rui Rio apelou ao Conselho Nacional, que está reunido hoje em Lisboa, que não marque já as diretas e o Congresso - como estava previsto e com uma proposta de calendário enviada horas antes pela própria direção (diretas em 04 de dezembro e congresso em janeiro) - e só o faça depois de se esclarecer se o próximo Orçamento do Estado é ou não aprovado.

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