PS espera PSD "mais construtivo" com Rui Rio - TVI

PS espera PSD "mais construtivo" com Rui Rio

  • 15 fev 2018, 13:57
Carlos César - frame

Carlos César espera que os social-democratas saibam encontrar pontos de confluência "quando estão em causa interesses do país”

O PS espera que o PSD liderado por Rui Rio seja “um partido mais construtivo, mais fiel à sua própria palavra”, após um período de “postura errática”, afirmou hoje o líder parlamentar socialista, Carlos César.

"Espero o que espero do PSD: um partido mais construtivo, mais fiel à sua própria palavra e que entenda a atividade parlamentar como uma atividade nobre”, afirmou Carlos César, questionado sobre as expectativas da nova liderança parlamentar dos sociais-democratas, após a demissão de Hugo Soares, na quarta-feira, e do congresso do partido, no fim de semana.

No final de uma reunião da bancada que durou menos de uma hora, o presidente do grupo parlamentar acrescentou esperar que o PSD olhe a atividade parlamentar como “uma atividade nobre”, em que “os partidos se distinguem”, mas também “são capazes, de forma cordata, fazer essa distinção e encontrar pontos de confluência quando estão em causa interesses do país”.

Bloco Central?

Quanto às expectativas para o congresso, Carlos César falou em termos genéricos, insistindo que o PSD “não anda à procura de novos aliados”, recusando cenários de Bloco Central.

Aquilo que achamos que é positivo na vida política portuguesa é que cada um dos partidos esteja capacitado para ser um interlocutor válido, para conseguir os consensos e os acordos nas matérias em que estes partidos se aproximam”.

Já quanto às “restantes matérias, cada um assuma a sua identificação própria e seja claro, perante os eleitores, sobre as alternativas que estão em causa”, acrescentou.

Sem nunca se referir diretamente a Pedro Passos Coelho, que no domingo deixa de ser presidente do PSD, após oito anos de liderança, César afirmou que “o pior no caso do PSD tem sido justamente a sua falta de identificação, de contribuição para os consensos” e também “uma postura não construtiva e até errática que tem perturbado a normalidade no quadro politico”.

Continue a ler esta notícia