Conferência de líderes "unânime no repúdio" aos ataques de negacionistas a Ferro Rodrigues - TVI

Conferência de líderes "unânime no repúdio" aos ataques de negacionistas a Ferro Rodrigues

  • Agência Lusa
  • CM
  • 15 set 2021, 13:47

Presidente da Assembleia da República foi insultado quando almoçava com a mulher num restaurante junto ao Parlamento, onde decorria uma manifestação de negacionistas da covid-19

A conferência de líderes parlamentares repudiou, nesta quarta-feira, os insultos de que foi alvo o presidente do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, por um grupo de negacionistas.

De acordo com a porta-voz da conferência de líderes, a socialista Maria da Luz Rosinha, os deputados presentes na reunião foram "unânimes na manifestação de repúdio" aos insultos de que Ferro Rodrigues foi alvo no sábado, em Lisboa, por negacionistas da covid-19.

Na segunda-feira foi anunciado que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu um inquérito a estes incidentes.

A PGR confirmou a “instauração de inquérito que teve origem na participação dos factos por parte da PSP”, e que será da responsabilidade do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

Segundo um vídeo partilhado nas redes sociais, Ferro Rodrigues estava a almoçar com a mulher, enquanto dezenas de manifestantes negacionistas da covid-19 o insultavam, apelidando o presidente da Assembleia da República, segunda figura do Estado, de "assassino" e "ordinário".

De acordo com os registos em vídeo, no Twitter e no YouTube, por exemplo, os insultos continuaram quando Ferro Rodrigues e a mulher saíram do restaurante e se dirigiram para o carro, acompanhados do corpo de segurança pessoal do presidente a Assembleia da República.

Uma das manifestantes, de megafone em punho, ameaçou ainda o restaurante onde o casal se encontrava, prometendo que "nunca mais nenhum cliente deste restaurante vai ter paz".

Os insultos foram feitos por uma dezena de negacionistas da covid-19 que, no sábado passado, protestaram em frente ao Parlamento.

Na segunda-feira de manhã, a PSP anunciou que iria participar ao Ministério Público os insultos proferidos contra o presidente da Assembleia da República.

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