«Não precisamos de salvadores da pátria ou de quem aguarda vagas de fundo para se dispor à causa de regenerar o nosso regime», disse Aguiar-Branco.
O responsável governamental falava num evento organizado pelo International Club of Portugal, associação que congrega os mais variados agentes de diversos setores da sociedade portuguesa e do Mundo.
«Nós queremos um Presidente que deve ser uma alavanca de consensos efetivos, pontuais, e contribua para a estabilidade da governação e seja menos um instrumento para a ação política, que substitua a oposição no papel que a esta deve competir», continuou.
O membro do executivo da coligação PSD/CDS-PP rejeitou o que chamou de «a tendência presidencialista do regime» e defendeu que há que estar atento na escolha do próximo chefe de Estado dadas «as visões da Presidência da República que têm todos os candidatos».